6 de fev. de 2014

Descoberto Homem pré-histórico em Porto Alegre

Arqueólogos descobriram pontas de flecha e
pedaços de cerâmica em Porto Alegre
Foto: Ivo Gonçalves/PMPA / Reprodução
Arqueólogos descobrem grupo humano que viveu há séculos em Porto Alegre
Os cientistas descobriram objetos pertencentes a grupo humano pré-colonial que supostamente viveu por lá antes mesmo dos Guaranis
Antes dos vários grupos europeus que colonizaram a região sul do Brasil chegarem às terras de Porto Alegre, povos indígenas habitavam o local. Até hoje, os arqueólogos sabiam da presença de Guaranis na cidade, mas fizeram uma descoberta que aprofunda a história: havia humanos antes dos guaranis na capital gaúcha.

A equipe de arqueólogos da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) está realizando escavações nas obras do trecho onde será realizada a duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva e descobriu pontas de flecha e pedaços de cerâmica utilizados por povos indígenas no período anterior à colonização europeia na América.

A descoberta desse material só foi
possível porque estava embaixo
de casas construídas no século
XIX que preservaram o sítio
Foto: Ivo Gonçalves/PMPA / Reprodução
Segundo o site da prefeitura de Porto Alegre, o arqueólogo Alberto Tavares acredita que este mesmo povo viveu na região serrana do Rio Grande do Sul e deu origem à tribo chamada Kaingang. No entanto, o arqueólogo disse que não pode precipitar informações mais completas, e o material foi levado para avaliação. “Esperávamos encontrar os vestígios das casas aqui, talvez até algum material Guarani. 

Mas esta descoberta foi incrível, pois não se tinha conhecimento deste grupo indígena em Porto Alegre. Eles habitaram a região da Serra até a área onde hoje fica a cidade de Taquara. É improvável que eles tenham habitado Porto Alegre na mesma época que os Guaranis, um povo guerreiro e dominador”, explicou Tavares. 

Se for confirmado que os restos pertenceram aos indígenas esperados, é provável que eles tenham vivido anteriormente aos Guaranis, que eram guerreiros e não dividiriam o espaço.
Ainda de acordo com o site, a descoberta desse material só foi possível porque estava embaixo de casas construídas no século XIX que preservaram o sítio. E vem em seguida da descoberta de pedras e tijolos que por ali estiveram no século retrasado, além do muro da antiga cadeia da capital gaúcha, a Casa de Correção, demolida em 1960. 

fonte http://noticias.terra.com.br/

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