Thayná Franco Curta a Página dela: www.facebook.com/thaynaafranco |
A Feira Permanente do Gama produz arte todos os domingos seja no Bar do Rock ou no Cantinho da Cultura, este Domingo de carnaval (02), não podia ser diferente.
Do Gama
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho
O Cantinho da Cultura recebeu neste domingo de carnaval a cantora baiana Thayná Franco, apenas 18 anos mas com um talento imenso.
Chegou recentemente a Brasília, deixando sua cidade Barreiras, na Bahia, para ampliar seus horizontes e apresentar sua arte em outros palcos.
A moça cantou por mais de quatro horas com um repertório que passou de Laranja, de Maria Gadú à Lepo Lepo, de Marcos Vitor. Com uma classe impecável.
Confira o vídeo de Thayná Franco no Cantinho da Cultura:
Confira o vídeo de Thayná Franco no Cantinho da Cultura:
Já no Bar do Nonato, ou Bar do Rock como muitos chamam, o repertório é só Rck and Roll, comandado por Josafá no vocal e o grande guitarrista Zico.
Diversão garantida para todos Clique na foto para ampliar |
As tardes de Domingo na Feira do Gama são sempre muito musicais, alegres e tranquilas. Se você nunca foi, apareça lá um domingo desses. Quem já foi só fala bem.
Conheça a história do Gama
Em agosto de 1746, o bandeirante Antônio Bueno de Azevedo saiu de Paracatu, em Minas Gerais, chefiando uma grande tropa rumo ao noroeste. Depois de ter atravessado chapadas, rios, veredas e ribeirões, chegou, no dia 13 de dezembro, num riacho em cujas areias descobriu ouro.
A música começa as 12h. Almoço musical Clique na foto para ampliar |
A decisão foi de fundar ali um povoado, o qual recebeu o nome de Santa Luzia, em homenagem à santa do dia. O riacho ficou conhecido como Rio Vermelho, já que tinha suas águas sempre barrentas por causa da lavagem do ouro. O povoado de Santa Luzia se transformou no que é hoje a cidade de Luziânia, em Goiás.
No começo de 1747, chegou, a Santa Luzia, o primeiro sacerdote, a pedido do próprio Bueno: o padre Luís da Gama Mendonça. Supõe-se que, em homenagem ao padre, foi dado o nome "Gama" ao platô e ao ribeirão. As terras que hoje constituem a região administrativa do Gama, pertenciam às fazendas do Ipê, Alagado da Suzana, Ponte Alta e Gama.
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Criação
Com a transferência da capital do Brasil para o interior do país, as terras dessas quatro fazendas foram desapropriadas pelo Governo de Goiás, no período de 1956 a 1958, sob responsabilidade da Comissão Goiana de Cooperação para a Mudança da Capital do Brasil, tendo, por presidente, Altamiro de Moura Pacheco.
A sede da Fazenda Gama ficava próxima ao local onde hoje está o Catetinho (primeira residência oficial de Juscelino Kubitschek), porém a cidade veio a ser instalada a oito quilômetros deste ponto de referência. O então presidente da república Juscelino Kubitschek visitou a Fazenda Gama em 02 de outubro de 1956, na ocasião de sua primeira visita à região onde seria construída a futura capital federal.
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A cidade, assim como as outras do Distrito Federal (exceto Brasília), foi criada para alojar as pessoas residentes em invasões ou núcleos populacionais provisórios, solução encontrada para abrigar o excedente populacional em virtude da construção de Brasília, surgindo, então, as denominadas "cidades-satélites", conforme a Lei Número 3751, de 13 de abril de 1960.
O arquiteto Paulo Hungria, em maio de 1960, desenvolveu a planta urbanística da cidade, na forma de colmeia, dividindo-a em cinco setores: Norte, Sul, Leste, Oeste e Central.
O Setor Central (para atividades mercantis) não foi detalhado em função das necessidades futuras. Porém, coube ao engenheiro José Maciel de Paiva, por ordem do então prefeito Israel Pinheiro (ex-presidente da Novacap), instalar um núcleo pioneiro e promover as primeiras transferências, iniciadas a partir de setembro de 1960.
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Foi auxiliado pelo engenheiro José Carlos Godoy, pelo fiscal Agnelo Dias Correia (que juntamente com sua mulher são considerados os moradores pioneiros da cidade), pelo mestre-de-obras Joaquim Santana, entre outros.
A então cidade-satélite foi fundada no dia 12 de outubro de 1960. O povoamento inicial foi efetuado com a remoção de 30 famílias residentes na Barragem do Paranoá, em 1960. Posteriormente a cidade recebeu grande parte dos moradores da Vila Amaury e da Vila Planalto. Em 1970, foram transferidos os habitantes instalados no Setor de Indústria de Taguatinga.
Hoje, é uma cidade em rápido desenvolvimento, com uma economia cada vez mais independente de Brasília, com destaque para a construção civil.
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Gama hoje possui cerca de 127.121 habitantes (PDAD 2010/2011).
O padroeiro da cidade é São Sebastião, cuja festa litúrgica se dá em 20 de janeiro.
Subdivisões
O Gama foi projetado para ter cinco bairros, sendo que cada um com uma especialidade diferente.
Existem áreas residenciais e comerciais no Setor Oeste. Já no Setor Leste, o que predomina é o comércio e indústria, além das moradias, sendo que no Norte e no Sul foi criada a parte nobre da cidade com lotes maiores, ficando o setor Sul como "setor de mansões da cidade do Gama" destinada para áreas de moradias. No Setor Central, o comércio é forte, com grande movimentação de pessoas e facilidade para encontrar estabelecimentos com nomes famosos. Também existe o chamado Setor Industrial.
Teoricamente, pertence ao Setor Leste, mas com a construção civil, já fortemente presente nesse ponto e também voltada para habitação, além de indústrias, fábricas e oficinas, tem se consolidado como um setor independente e autônomo.
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