9 de set. de 2015

Fraga é réu no STF por receber propina

Mais um defensor do golpe vira réu por receber propina: Fraga
Depois de Paulo Pereira da Silva, é a vez de outro parlamentar que defende o impeachment se tornar réu por cobrança de propina; de acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, entre julho e agosto de 2008, na época como secretário de Transportes do Distrito Federal, o deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) teria exigido e recebido R$ 350 mil pela assinatura de contratos de adesão entre o governo e uma cooperativa de transportes; segundo o relator, ministro Teori Zavascki, ‘há na denúncia descrição clara e precisa dos delitos imputados ao deputado federal e ao seu motorista’

do 247

Defensor do golpe contra o governo Dilma Rousseff, o deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) vai responder pela suposta prática do crime de concussão – artigo 316 do Código Penal.

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios à Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), entre julho e agosto de 2008, na época como secretário de Transportes do Distrito Federal, ele teria exigido e recebido R$ 350 mil pela assinatura de contratos de adesão entre o governo e uma cooperativa de transportes.

Ele nega. Mas, de acordo com o relator, ministro Teori Zavascki, segundo reportagem do ‘Estado de S. Paulo’, ‘há na denúncia descrição clara e precisa dos delitos imputados ao deputado federal e ao seu motorista’.

“Não é inepta a denúncia, pois narrou os fatos em tese delituosos, as condutas dos agentes, com as devidas circunstâncias”, destacou Teori Zavascki. “Não é necessário que a denúncia descreva minuciosamente [os fatos]. Impõe, sim, uma descrição lógica e coerente, de modo a permitir ao acusado entender a imputação e exercer a defesa, e isso ocorreu.”

Nesta terça-feira, outro parlamentar que defende o impeachment de Dilma foi denunciado: o deputado e fundador do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva (SP) virou réu no STF por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional, por envolvimento na Operação Santa Tereza, da Polícia Federal, que investigou desvios de recursos do BNDES 

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