14 de jan. de 2016

Homem tenta estuprar a própria filha de 14 anos por ser lésbica

Homem é suspeito de tentar ‘estupro corretivo’ em filha lésbica (Imagem: reprodução)
Homem tenta estuprar a própria filha de 14 anos sob a justificativa de fazê-la 'virar mulher'.
Crime teria acontecido depois que o pai descobriu o relacionamento homoafetivo da adolescente.


Conselho Tutelar acompanha o caso e constatou que a garota apresenta hematomas. Jovem foi levada para fazer exames no Instituto Médico Legal e depois encaminhada para uma casa de acolhimento
Um homem é suspeito de tentar estuprar a própria filha adolescente em Araguaína, norte do Tocantins. Segundo um professor da menor, que pediu para não ter o nome revelado, a garota de 14 anos contou que no dia 6 de janeiro o pai tentou estuprá-la em um matagal. O caso está sendo investigado pela polícia e corre em segredo de justiça.

O crime teria acontecido depois que o homem descobriu o relacionamento homoafetivo da filha. “Ela disse que a intenção do pai era fazê-la virar mulher. Seria uma espécie de estupro corretivo, para ela deixar de ser lésbica e aprender a gostar de homem”, explica o professor.

Ele conta que foi procurado pela adolescente, acompanhada da namorada dela, de 17 anos, após a tentativa de estupro.

“Ela contou que o pai foi buscá-la mais cedo na escola, mas no caminho de casa entrou no matagal e tentou obrigá-la a manter a relação sexual.” Porém, ela teria conseguido fugir.

Ainda segundo o professor, a garota também disse que já tinha sido agredida pelo pai por ciúmes de um menino, mas que começou a ser mais perseguida depois que ele descobriu o namoro com a adolescente. O suspeito do crime segue em liberdade.

Denúncia
O caso foi registrado pelo Conselho Tutelar de Araguaína no dia 7 de janeiro. Conforme o órgão, uma denúncia anônima informou que a adolescente era abusada pelo pai.

Durante visita à casa da vítima, a garota confirmou os abusos e também foi constatado que ela tinha hematomas, disse o órgão. Ela foi levada para fazer exames no Instituto Médico Legal e depois encaminhada para uma casa de acolhimento.

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