Brasília ganha novas placas até maio

Foto: Pedro Ventura

Sinalização em duas e três línguas atenderão turistas na Copa do Mundo

BRASÍLIA - Brasília ganhará, até maio, novas placas turísticas. Desde 10 de fevereiro, 71 já foram instaladas como teste. No total, 1.242 peças substituirão, em vários pontos do DF, equipamentos colocados na década de 70. O projeto custará R$ 1,3 milhão.

A troca das peças foi uma demanda da Secretaria de Turismo com o objetivo de preparar a cidade para a Copa do Mundo. São três categorias: interpretativas, indicativas, e mapas, nas cores marrom e azul. As interpretativas terão textos em português, inglês e espanhol. As demais, em português e inglês.

"Estamos acrescentando a informação em outras línguas, seguindo o padrão mundial", explicou o secretário de Turismo em exercício, Geraldo Bente.

As novas placas seguem os padrões das originais, com cores, tamanhos e tipografia iguais, de acordo com o Guia Brasileiro de Sinalização Turística. A única exceção diz respeito às interpretativas, que descrevem a história do local de visitação. Nesse caso, serão usados pictogramas personalizados para Brasília que terão o desenho de cartões postais icônicos da cidade, como a Catedral e o Congresso Nacional.

Os pictogramas foram desenhados pelo arquiteto Danilo Barbosa, funcionário de carreira do GDF – o mesmo que havia coordenado a criação das placas antigas, em 1975. Barbosa explica que não se trata de uma remodelação, já que os padrões serão seguidos em grande parte, mas sim uma modernização. "A única peça totalmente nova é um display instalado em conjuntos maiores de monumentos, como a Praça dos Três Poderes", destacou.

RECONHECIMENTO

A placa de sinalização das quadras 307/308 e 107/108 sul – conjunto tombado que contém uma superquadra modelo (a 308 Sul, que obedece rigorosamente ao projeto de Lúcio Costa) –, de autoria de Barbosa, será exposta no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa) em 2015.

A peça será exibida com um tributo ao arquiteto Oscar Niemeyer.

"A única sinalização exibida antes pelo MoMa foi a do metrô de Nova York. É uma honra ser aceito", enfatizou o arquiteto, que atualmente trabalha na Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab).

da Agência Brasília

(B.F/J.S*)