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Sensação térmica atinge 1 ºC e pode chegar a negativo nesta terça-feira
Nesta segunda-feira (3/7), a sensação térmica atingiu 1 ºC no período inicial da manhã no Gama. No centro da capital federal, a sensação atingiu 4ºC
Os brasilienses podem preparar os agasalhos para os próximos dias, pois eles serão marcados pelo frio intenso, com sensação térmica entre 0 ºC e -1 ºC, no período da manhã, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Nesta segunda-feira (3/7), a sensação chegou a 1 ºC no período inicial da manhã no Gama. No centro da capital federal, foi de 4 ºC
a terça-feira (4/7) , segundo o Inmet, os termômetros podem variar entre 8 ºC e 23 ºC nos pontos mais altos do Distrito Federal, que ficam em Planaltina e na Ponte Alta, no Gama. O vento, contudo, fará o clima parecer ainda mais congelante, explica o meteorologista do Inmet Hamilton Carvalho.
“É no período da manhã, entre as 5h e as 6h, que as temperaturas chegam aos níveis mais baixos. Se a velocidade do vento ficar entre 10km/h e 20km/h, a sensação nas localidades mais altas de Brasília poderá chegar a -1 ºC”, afirma Carvalho.
Ainda segundo o meteorologista, os termômetros vão permanecer em baixa para a próxima quarta-feira, com a temperatura entre 8 ºC e 23 ºC. A umidade relativa do ar ficará entre 25% e 75%.
Doenças do frio
Clima seco e baixas temperaturas contribuem para a proliferação de vírus. Por isso, é bom prevenir-se. Os sintomas são parecidos: tosse, espirro, febre alta, coriza e dificuldade para respirar. Essa é uma realidade que se repete em todas as unidades hospitalares do DF. Com a queda brusca de temperatura, a procura por atendimento nos prontos-socorros e UPAs aumentou cerca de 40% nesta época do ano, de acordo com a Secretaria de Saúde (SES-DF).
Os males mais comuns são as infecções virais (gripes e resfriados), que podem complicar com doenças bacterianas, como infecções nas amígdalas (amigdalites), infecções nos seios da face (sinusites), infecções em ouvidos (otites), infecções nos pulmões (pneumonias), além de crise de asma e piora da rinite alérgica.
Coordenadora de Alergia e Imunologia da SES-DF, a médica Marta Guidacci afirmou que as crianças e os idosos são os que mais padecem no frio e, por isso, necessitam de cuidados especiais e tratamento adequado nesse período do ano. De acordo com a especialista, em estudo realizado em Brasília, a prevalência da asma em crianças e adolescentes foi de 13%. "A asma, erroneamente chamada de bronquite asmática ou bronquite alérgica, acomete cerca de 20% da população brasileira, sendo responsável, anualmente, por 275 mil internações hospitalares e 3.111 mortes por ano", explicou.
Paula Pires - Especial para o Correio Braziliense
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