"Cabe ao TSE decidir, em uma semana ou duas, se acata a decisão da ONU ou não", afirma vice de Lula, ao lado de Manuela |
'Encarcerado há cinco meses, é Lula quem mobiliza o país', diz Haddad
Em discurso em Aracaju, ex-prefeito de São Paulo e vice na chapa do PT afirma que a luta só acaba no dia 1° de janeiro, com Lula subindo a rampa do Palácio do Planalto como presidente da República
por Redação RBA
São Paulo – “Temos que lembrar que Lula disse a todo o pais que, se até dia 15, apresentassem uma única prova contra ele, ele não apresentaria candidatura no dia 15 de agosto. E sabemos o que é prova. Tem político candidato que tem conta na Suíça, tem candidato que tem mala de dinheiro, obra de arte e joia dentro de casa.” A fala é do candidato a vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva pelo PT, Fernando Haddad, em discurso no início da noite de hoje (22) em Aracaju. “Nosso candidato está quase ganhando no primeiro turno.”
“Dia 15 de agosto chegou e, mesmo tendo revirado a vida do Lula e da família dele, não apresentaram nada”, disse o ex-prefeito e ex-ministro. Ele lembrou que, agora, cabe ao Tribunal Superior Eleitoral “decidir, em uma semana ou duas, se acata a decisão da ONU ou não”.
Segundo Haddad, a luta só acaba no dia 1° de janeiro, com Lula subindo a rampa do Palácio do Planalto. “Fomos a Brasília dia 15, saímos do TSE com o protocolo na candidatura. Um dia depois a ONU, o órgão mais importante do mundo, mandou um recado ao Brasil, de que nenhuma autoridade brasileira pode impedir Lula de ser candidato sem ameaçar a soberania popular.”
No discurso, ele reafirmou que “é o povo que tem que escolher o mandatário e os outros candidatos não inspiram confiança, mas é esse homem encarcerado injustamente há cinco meses quem mobiliza o país”. O vice de Lula lembrou frase do ex-presidente: “Não vão prender os milhões de Lulas que estão nas ruas defendendo o Brasil para impedir Michel Temer de vender as riquezas nacionais”.
Haddad comentou sobre uma “notícia triste”, segundo ele: o fato de a Petrobras diminuir os investimentos no estado, “estar saindo de Sergipe”. “Com Lula isso vai mudar, ele quer gerar emprego e oportunidade a partir de 1° de janeiro.”
Ex-ministro da Educação, ele lembrou também dos cortes nos cursos de pós-graduação do país. “A pior noticia que pode ter é falta de esperança no futuro.”
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