UM SHOW
Por Ricardo Capelli
Bolsonaro deu um show no JN. Deu razão ao que ouvi outro dia de um político experiente que ocupou variados postos na República: "a nossa sorte é que ele possui poucos instrumentos para que o povo o ouça."
Ele saiu da bancada maior e ainda mais mito para seu público. A esquerda multiculturalista que se alia à Globo nesta pauta vive numa bolha completamente isolada do povo.
Surfou na violência com uma linguagem direta e reta. Enfrentou destemido bandidos de fuzis e os poderosos da família Marinho com a mesma disposição.
Se comunica com o povão como um "Lula da direita." Dispensa sofisticações, palavras difíceis e raciocínios complexos. Seu discurso, classificado pelos "intelectuais" como superficial e raso vai direto no coração dos problemas, mesmo que com soluções erradas.
Ignora perguntas e responde sempre o que quer. Demonstra sinceridade, força e se agarra a dois cabos eleitorais poderosíssimos: Deus e a Família.
Quem acha que o cachorro está morto pelo tucano pode levar um susto ao ver o cão bravo cheio de penas na boca subindo a rampa do Planalto no dia primeiro de janeiro
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