Foi inaugurado nesta segunda-feira (1º), em Brasília, um Centro Integrado de Comando e Controle das Eleições Gerais de 2018.
O centro fica dentro da Polícia Federal e reúne outras 14 instituições, entre elas, as Forças Armadas, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o Ministério Público e o Tribunal Superior Eleitoral.
O espaço vai monitorar a movimentação dos candidatos e toda a segurança da votação. Funcionará até o dia 8, um dia depois o primeiro turno. Depois, o centro reabre no dia 22 de outubro e funcionará até o dia 29 de outubro, logo após o segundo turno.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, ressaltou que o centro é nos mesmos moldes dos criados durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Jungmann também informou que a estrutura montada servirá para monitorar o surgimento de notícias falsas, ou fake news, além de levantar informações da influência de organizações criminosas na votação.
A Polícia Federal informou ainda que a expectativa é que 40% dos crimes eleitorais do ano ocorram na semana anterior ao dia da votação, principalmente os casos de boca de urna, transporte irregular de eleitores e propaganda ilegal.
Dos mais de 1650 inquéritos abertos pela Polícia Federal neste ano envolvendo crimes eleitorais, 62% são referentes à falsidade ideológica com fins eleitorais, ao omitir informações em documentos, e 13% são ligados à compra de votos. O estado com mais registros é o Rio de Janeiro, com 533 inquéritos abertos. Bem a frente do segundo colocado, que é o estado do Ceará, com 100 inquéritos envolvendo ações eleitorais abertas em 2018.
da Agência Brasil
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