Na quarta-feira (21), o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou que seu governo não vai comprar a vacina chinesa CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac. Vale destacar que, anteriormente, o Ministério da Saúde do Brasil anunciou a compra de 46 milhões de doses da vacina CoronaVac.
"A China e o Brasil possuem uma boa cooperação no âmbito da luta contra a COVID-19, com empresas e instituições dos dois países realizando no Brasil a terceira fase dos testes clínicos da vacina contra a COVID-19 e executando um trabalho de sucesso. Nós temos certeza de que esta colaboração contribuirá para a vitória final do povo da China, do Brasil e de todos os outros países sobre a pandemia do coronavírus”, afirmou o diplomata, comentando a declaração do presidente do Brasil, que rejeitou a compra da vacina chinesa.
Zhao Lijian destacou que "pesquisas e desenvolvimentos independentes da China contra a COVID-19 ocupam posição de liderança no mundo, quatro vacinas estão passando pela terceira fase dos testes clínicos em muitos países e todos os países elogiaram as pesquisas e desenvolvimentos da vacina na China".
Nesta terça-feira (20), o ministro da Saúde do Brasil, Eduardo Pazuello, declarou durante reunião com 24 governadores que o Ministério da Saúde fechou acordo de compra de 46 milhões de doses da vacina CoronaVac, em parceria com o Instituto Butantan em São Paulo.
Acredita-se que em outubro em São Paulo no Instituto Butantan começará a produção da vacina CoronaVac. Nove mil voluntários farão parte dos ensaios clínicos.
Segundo o acordo entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac, se vacina for aprovada, o laboratório entregará as tecnologias para que o instituto brasileiro comece a produção em grandes quantidades no território do Brasil até junho de 2021.
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