Em maio de 1892, o governo Floriano Peixoto criou a Comissão Exploradora do Planalto Central e entregou a chefia a Louis Ferdinand Cruls – ou Luiz Cruls -, astrônomo e geógrafo belga radicado no Rio de Janeiro desde 1874, que dirigia o Observatório Imperial. Objetivo: conforme disposto na Constituição, proceder à exploração do Planalto Central da República e à conseqüente demarcação da área a ser ocupada pela futura capital. O grupo, de vinte pessoas, sai do Rio em 9 de junho de 1892 e chega a Pirenópolis, Goiás, no dia 1º de agosto. Do Rio até Uberaba, no Triângulo Mineiro, de trem. Daí em diante, a cavalo. O relatório final é apresentado em 1894.
Portanto esse grupo desenvolveu o projeto “Missão Cruls: Uma trajetória para o Futuro” Para este grupo, a Comissão Exploradora do Planalto Central de 1892, a Missão Cruls, foi a verdadeira trajetória para o futuro. Resgatá-la, divulgá-la e estudá-la em todos os seus aspectos, principalmente o significado sobre o pioneirismo e a abertura de horizontes no panorama de desenvolvimento do Brasil, é uma homenagem a este gigantesco esforço político, técnico – cientifico que impulsionou a integração do Brasil Central, por meio de avanços e novas estradas, da construção de Goiânia, da Marcha para o Oeste e principalmente a construção de Brasília.
Essa comitiva, conhecida por Missão Cruls, recebeu a missão histórica de realizar uma antiga aspiração, ou seja, a de localizar a sede do poder político da nação.
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