A China possui uma das mais exóticas e conhecidas culinárias de todo o mundo. Na maioria das grandes e médias cidades do planeta, é possível encontrarmos algum restaurante chinês, mesmo que seja um fast-food. A principal característica da culinária chinesa é o contraste das cores, aromas e sabores de cada prato, uma tradição baseada no yin e yan: os pólos contrários se complementam.
É comum vermos a mistura de pratos doces e salgados, picantes e agridoces, quentes e frios, etc.
Para os chineses, a cor, o aroma e o sabor dos alimentos possuem a mesma importância. Por isso são usados ingredientes específicos, como o alho-poró, o gengibre e a pimenta, que conferem um aroma bastante agradável aos pratos, que também são bastante coloridos.
A culinária da parte norte da China (inclusive de Pequim) se caracteriza principalmente pela importância das massas e frituras: talharim, pastéis, bolinhos de carne, etc. Já os pratos da região do sul do país são bastante variados. Não é novidade a utilização de iguarias muito exóticas, como barbatanas de tubarão, carne de cachorro, cobras, escorpiões e gafanhotos. Tais hábitos, bastante exóticos para os padrões ocidentais, foram assimilados pelos chineses em virtude dos períodos de pobreza, guerra e carência alimentar por que passaram ao longo da história.
Para comer, os chineses usam instrumentos parecidos com o hashi japonês, que segundo eles, tornam a comida mais saborosa. Geralmente, os mesmos não gostam de tomar bebidas junto com as refeições; dão preferência à sopa de soja.
Por Tiago Dantas
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