30 de abr. de 2012

CUT-DF PROMOVE FESTA PARA TRABALHADOR


Dentro da vasta programação preparada pela Central Única dos Trabalhadores – CUT/DF para comemorar o Dia do Trabalhador, 1º de maio, as atrações serão iniciadas hoje, dia 25 de abril, na cidade de Brazlândia, a partir da 21 horas. Na programação, a classe trabalhadora irá conferir os shows dos artistas: Gerson de Veras, Marinho Lima e Wagner Luiz. A festa será realizada na Rua do Lago.
Dando continuidade a programação, a CUT/DF, levará aos trabalhadores do Distrito Federal, lazer, diversão e informações no dia 1° de maio. A diversão para a garotada fica por conta do Teatro de Mamulengos, brinquedotecas e pintura de rosto. Para as mulheres serão feitos atendimentos e orientações sobre assuntos relacionados ao combate à violência contra as mulheres, pela Promotoria em Defesa da Mulher, do Ministério Público do Distrito Federal e a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher – DEAM.
E a para fechar a festa com chave de ouro, os músicos Martinália, Frejat (Barão Vermelho), Arnaldo Antunes (ex-Titãs) e Scandurra (Ira!), farão apresentação inédita e exclusiva. O show começará às 17 horas com apresentação das bandas locais: Os quatro Elementos, Detrito Federal, Cacá Pereira e Nós Negra.

Transporte Gratuito
A CUT/DF solicitou, e no dia do trabalhador o transporte de metrô será gratuito durante todo o dia. Uma equipe estará disponível para atendimentos às emergências em saúde, no local do evento; Serão disponibilizados banheiros químicos para conforto dos participantes;

Martinália
Filha do sambista Martinho da Vila e da cantora Anália Mendonça (seu nome é uma mistura dos nomes dos pais), a cantora Martinália, nasceu no bairro de Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro. Desde criança foi cercada pela música. Começou a carreira profissional aos 16 anos, fazendo vocais de apoio para o pai ao lado da irmã, Analimar. Em meados dos anos 1990, passou a realizar apresentações no circuito de bares, pequenas casas noturnas e teatros do Rio de Janeiro, o que culminou no lançamento de seu disco Minha Cara, voltado para o samba-canção. A partir de 1994, passou a integrar o grupo Batacotô, com quem lançou o Samba dos Ancestrais. A artista também foi percussionista da banda de Ivan Lins. Martinália teve o privilégio de se tornar apadrinhada de grandes nomes da MPB graças a seu pai. Caetano Veloso foi o diretor artístico de seu disco Pé do meu Samba, além de compor a faixa-título, e Maria Bethânia produziu Menino do Rio. A partir desses dois álbuns, Martinália passou a atrair maior atenção da mídia e a ter uma agenda de shows mais estabelecida em todo o país, abrindo caminho para turnês internacionais pela Europa e África.

Frejat
Roberto Frejat nasceu no Rio de Janeiro no dia 21 de maio de 1962 é músico, compositor e um dos fundadores da banda Barão Vermelho. Frejat é considerado uma das personalidades mais marcantes do cenário pop/rock brasileiro. Em 1981, formou o grupo Barão Vermelho. Ao longo dos anos, além de gravar e produzir os discos de sua banda, Frejat consolidou-se como produtor e cultiva importantes parcerias com Cazuza. Quatro anos mais tarde, além de guitarrista, passaria a ser também o vocalista da banda. Nestes 20 anos de carreira e 13 álbuns, Frejat escreveu músicas de grande sucesso na história do rock brasileiro, dentre as quais: “Pro dia nascer feliz”, “Bete Balanço”, “Todo amor que houver nessa vida”, “Por que a gente é assim”, “Pedra, flor e espinho”, “O poeta está vivo”, “Pense e Dance” e “Por você”.

Scandurra
Edgard Scandurra começou a tocar guitarra ainda criança, e aos 15 anos já liderava a banda de punk-rock Subúrbio, que mais tarde virou o Ira!, grupo seminal do rock brasileiro dos anos 80. Ainda naquela década foi baterista da banda Mercenárias, referência no punk-rock underground brasileiro, e gravou dois discos com o grupo Smack. Canhoto e autodidata, ele desenvolveu uma técnica única tocando com as cordas invertidas (usando a guitarra de destro com a mão esquerda), o que o destacou desde o inicio de sua carreira profissional. Em 1990, ele gravou o primeiro disco solo, “Amigos Invisíveis”, e em 1996 saiu o segundo, “Benzina”. Nessa época, Scandurra já tinha sido fisgado pela música eletrônica, que percorre todas as faixas de “Benzina”. Virou freqüentador do Hell’s Club e amigo do DJ Mau Mau; apaixonou-se de vez pela eletrônica. Mas o maior guitarrista do Brasil, eleito cinco vezes pela crítica especializada, não abandonou os palcos e seus fãs roqueiros.

Arnaldo Antunes
Arnaldo Antunes nasceu em São Paulo, em dois de setembro de 1960. É músico, poeta e artista visual brasileiro, mais conhecido por sua participação como integrante do grupo de rock Titãs. Em suas principais áreas de atuação artística, a música, a poesia e a arte visual, demonstram a influência de subgêneros modernistas ou pós-modernistas. Em 1978 ingressou na Faculdade de Letras da USP, onde seguiria o curso de Lingüística, não fosse o sucesso dos Titãs lhe tomar todo o tempo entre shows, gravações, ensaios, turnês e entrevistas. Desligou-se da banda em 1992, depois de dez anos de grupo, por conta de suas direções artísticas. Apesar de sua saída, Arnaldo continuou compondo com os demais integrantes do grupo e várias dessas parcerias foram incluídas em discos dos Titãs, assim como em seus discos solo. No ano de 2002, formou em parceria com os amigos Marisa Monte e Carlinhos Brown o trio Tribalistas, pelo qual lançaram o álbum homônimo. Também atuou como ensaísta na Folha de São Paulo, onde deixou evidente o substrato teórico que transparece no seu trabalho estético. Lançou no final do ano de 2007 o primeiro DVD de sua carreira, o Ao Vivo No Estúdio, que passeia por toda sua carreira e que conta com as participações especiais do ex-titã Nando Reis, do titã Branco Mello, do Ira! Edgard Scandurra e dos tribalistas Marisa Monte e Carlinhos Brown.

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