Aves, cobras, peixes ornamentais, macacos em risco de extinção e até anfíbios são espécies comercializadas ilegalmente
Por ecoreserva.com.br
A maior parte mesmo é de pássaros, com quase 13 mil unidades. A maior parte dos animais silvestres havia sido capturada por criminosos nas regiões Norte e Nordeste do país, mas há também, grande número no Estado do Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná. Após capturados por moradores locais, os filhotes são vendidos para traficantes que os escondem em carros de passeio.
Depois são transportados para São Paulo e, durante a viagem, cerca de 20% desses animais não resistem e acabam morrendo.
Uma parcela desses animais são vendidos para o exterior, principalmente Estados Unidos e Europa e também para indústrias e laboratórios farmacêuticos.
Os animais que são recuperados pela polícia são enviados para centros especiais de recuperação. Neles, são identificados, marcados e separados segundo espécies e idade. Recebem então uma avaliação clínica.
Arara - Um cuidado especial
O período que vai de setembro a dezembro é a época de reprodução da arara e do papagaio-verdadeiro, principais vítimas do mercado negro de animais silvestres.
É nesta época que aumentam as ocorrências do tráfico ilegal. Os criminosos retiram as aves de seus ninhos que ainda não tem penas para voar.
Sitiantes, moradores e trabalhadores rurais do interior do país vendem esses filhotes por 30 reais. Os traficantes revendem por 150 reais em feiras localizadas no Sudeste do país e o valor de venda pode chegar a 1000 reais, quando os pássaros recebem anilha falsa, como se fosse originária de criadouro legalizado.
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