27 de jan. de 2014

Mainardi já quebrou vidraças em 79

MAINARDI – “A besta” – (foto) Em 1979, o PLAYBOY estava de ROLEX no pulso praticando vandalismo 

Acontecia o movimento grevista dos bancários em setembro de 1979, considerado um dos marcos da categoria pela dimensão da mobilização. Eis que a mídia, obviamente a serviço dos banqueiros e da ditadura com a qual compactuava, para tentar desqualificar o movimento, chamou a greve de “fiasco” e os grevistas de “vândalos”. 

Um dos “vândalos” era o playboy Diogo Mainardi, filho do publicitário Ênio Mainardi. De relógio Rolex em pulso, ninguém sabe ao certo o que ele foi fazer no meio dos manifestantes. 

Curiosamente, a cena saiu em destaque na revista Veja (edição nº 576 de 19 de set. de 1979), que chamou o movimento de “desastrado”.



Ao Jô Soares, Mainardi disse que ficara “insano” por conta de uma cacetada da polícia no braço e uma bomba de gás lacrimogênio (confira AQUI, aos 11:50). Não convenceu, claro. 

Mas dá para perceber que, independente das convicções do jovem Mainardi, ele ajudou a revista fascista a elaborar matéria que pintou os manifestantes como “vândalos”. Anos depois, o “vândalo” da Veja viria a ganhar uma coluna na revista. Alguns críticos afirmam que Mainardi não era um colunista, mas apenas um “laranja” para os editores da revista poderem, sem “sujar as mãos”, assassinar reputações; extravasar, com linguagem débil, toda a torpeza que não convinha a uma revista “isenta”. 

Como se a revista Veja não fosse, por si só, abjeta.
Após vários processos na justiça (contra Marinardi e o Grupo Abril, que publica a Veja), acusações de servir a lobby e milhares de críticas contra a baixaria, a Veja resolveu extinguir a coluna de Diogo Mainardi.


fonte http://pocos10.com.br/

Um comentário:

Sergio W disse...

Esse dândi abestalhado e arrogante é de causar vômitos.