9 de jan. de 2014

Nota do DCE Luiz Gama Filho

Nota do DCE Luiz Gama Filho

INFORMATIVOS DE BRASÍLIA - DIA 07/01
O DCE Luiz Gama Filho gostaria de informar sobre a real situação ocorrida em Brasília. 

Primeiramente, a Universidade Gama Filho NÃO foi descredenciada, e ao contrário de boatos os estudantes não se curvaram à sinalização do MEC nessa direção.
Como foi acordado em assembléia geral dos estudantes a pauta da ocupação do MEC era reivindicar uma intervenção acadêmica e financeira que reestruturasse a instituição. 

Após mais de 20 horas de viagem chegamos em Brasília no dia 7 de Janeiro pela manhã, com cerca de 60 alunos. Nos dirigimos para o Ministério da Educação onde corajosamente ocupamos sem qualquer ato violento ou depredação de patrimônio público. 
No interior do MEC, a primeira autoridade a chegar foi um delegado da Polícia Federal que já se portou com ameaças e retenção da entrada de alimentos. Entretanto nossa postura continuou firme. 

Por meio da pressão exercida pela ocupação, abriu-se diálogo com interlocutores. Esclarecemos nossa pauta e reiteramos que só deixaríamos o local com uma posição do Ministro da Educação ou Presidente da República. 

Após horas de espera, em meio a palavras de ordem, fomos recebidos pelo secretário executivo Henrique Paim, o representante da SERES Pedro leitão e um advogado geral da união. 
Apresentamos nossa pauta de intervenção com base em exemplos sólidos ocorridos anteriormente, amparados pela justiça e pela Lei 9.394/96. 

Porém, o MEC afirmou que somente com o envolvimento da justiça seria possível uma intervenção nestes moldes. 
Exigimos uma reunião na Procuradoria Geral da República com a presença do procurador Aurélio Rios, Henrique Paim e outros estudantes concomitante a uma reunião no MEC com representantes da SERES e os ocupantes objetivando esclarecimentos sobre os mecanismos de uma possível transferência assistida. 

Seguido o término de ambas as reuniões os ocupantes realizaram assembléias para debater o próximo passo. 
Houve ameaças e abuso de poder da polícia federal, assim como negociações para a desocupação. 

O MEC propôs que uma comissão de 5 pessoas fosse recebida pelo Ministro tendo como condição a desocupação. 
Após assembléia dos ocupantes, mesmo sofrendo sucessivas ameaças e pressão psicológica da polícia federal, rejeitamos a proposta do MEC e decidimos que só desocuparíamos caso o Ministro recebesse todos os ocupantes. 

Enfim, o Ministro nos recebeu e se posicionou de forma insatisfatória. (Mais tarde lançaremos o vídeo na íntegra.) 
Desse modo, decidimos nos manter em Brasília planejando novas movimentações para resguardar nossos direitos como estudantes e conquistar nossa pauta. 

Nenhum comentário: