4 de fev. de 2014

Deputada e ministra discutem as denúncias de pedofilia em Coari

Kokay quer a punição dos responsáveis
 e a proteção das vítimas.
A presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a exploração sexual de crianças e adolescentes, deputada Erika Kokay (PT-DF), reúne-se hoje, às 11 horas, com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, para avaliar as denúncias investigadas pela CPI sobre uma rede de pedofilia no município de Coari (AM).
Com 77 mil habitantes, a cidade fica às margens do Rio Solimões, no interior do Amazonas. No ano passado, o prefeito de Coari, Adail Pinheiro, acusado de pedofilia, foi convocado pela CPI e assumiu casos de nepotismo na prefeitura, mas negou a exploração sexual de meninas.

Após as denúncias levadas à CPI, as vítimas foram incluídas no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte e o município foi incluído no Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes do governo federal.

A Secretaria de Direitos Humanos também solicitou a inclusão dos processos de violência sexual em Coari no programa Justiça Plena, ferramenta que dá transparência ao andamento de processos de grande repercussão social.

Federalização
Integrantes da CPI tentam trazer a investigação do caso para o âmbito federal. Para eles, a apuração no estado está contaminada por laços familiares e de amizade que unem o acusado e autoridades responsáveis pela investigação.

Em julho do ano passado, a comissão foi recebida com protestos de acusados de crime de pedofilia no município amazonense.

A relatora da CPI, deputada Liliam Sá (Pros-RJ), quer denunciar o caso do prefeito de Coari, no Amazonas, Adail Pinheiro, suspeito de envolvimento com pedofilia. O relatório de Liliam Sá deve ser apresentado até maio.

da 'Agência Câmara Notícias'

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