11 de fev. de 2014

Jaques Wagner Participa do VI Congresso do MST

Wagner e comitiva no momento da chegada ao Ginásio Nilson Nelson
Foto Joaquim Dantas
 O Governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), participou, na tarde desta terça-feira (11), do sexto Congresso do MST, para ouvir as necessidades do movimento e as dificuldades atuais e também participar dos debates de políticas de reforma agrária e de infraestrutura para assentamentos rurais.

De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

O Governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), esteve em Brasília na tarde desta terça (11) à convite do Deputado Valmir Assunção (PT-BA), ele conheceu as instalações do acampamento e, logo em seguida, saudou os quase 20 mil participantes do Congresso.
O Governador acenou para os
militantes acampados
Foto Joaquim Dantas

Em sua saudação aos trabalhadores rurais Wagner afirmou que “Prefiro escutar o barulho das pisadas do MST que o barulho das balas entre traficantes nos bairros superlotados de Salvador”, fazendo uma clara referência a incompetência da gestão de ACM Neto na Prefeitura de Salvador.

O Governador afirmou ainda que “Se o governo não for capaz de ser portador da esperança, de dias melhores, de uma sociedade mais justa e igualitária, mais pessoas vão se desesperançar e traçar caminhos que não queremos, o caminho do tráfico e da criminalidade, por isso, parabéns à luta do MST”.

Visitou diversas tendas que
comercializam no local
Foto Joaquim Dantas
A visita Wagner ao VI Congresso do MST sinaliza que, não só o Governo Baiano, mas o governo Federal também, estejam acenando para o movimento que ainda existe comprometimento político para a questão da reforma agrária na Bahia e no Brasil

Recentemente   Marina dos Santos, da coordenação nacional do movimento, afirmou em entrevista que “Houve um retrocesso nas desapropriações. O problema não é só político, é também econômico. A aliança do latifúndio com as grandes empresas, com o capital financeiro, bancário e com os meios de comunicação fez com que fosse deixada de lado uma efetiva política de desconcentração da propriedade da terra”, avaliou.

O VI Congresso do MST vai apresentar para a sociedade brasileira um novo programa agrário, com propostas para a reformulação da organização do campo e da agricultura.
a construção do programa se deu ao longo de dois anos, em debates com a base e militância da organização. A cada cinco anos, o MST redefine suas linhas gerais de atuação em espaço congressual.
A necessidade de um novo marco para a Reforma Agrária se deu a partir do avanço do agronegócio no país na última década.

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