13 de mar. de 2014

Como são ligadas as luzes públicas?

Foi-se o tempo em que um funcionário da companhia de eletricidade precisava acender poste por poste: hoje, esse trabalho é feito automaticamente, respeitando a diminuição da luminosidade natural. 
Os postes são equipados com sensores conhecidos como fotocélulas ou relês fotoelétricos, que detectam o momento em que a luz do Sol não é mais suficiente para iluminar o local. As tais fotocélulas são caixinhas do tamanho de xícaras, com aberturas para a entrada dos raios de luz. 

Quando o sol se põe e a incidência de luz diminui, elas enviam um sinal à distribuidora de energia da cidade e pronto: a luz das lâmpadas é acesa. Quando amanhece, ocorre o contrário: a fotocélula detecta os primeiros raios de luz e avisa o sistema que as luzes já podem ser apagadas. 

Nessa altura, você deve estar se perguntando: e em dias nublados, corremos o risco de ficar sem luz? Nada disso, pois mesmo que o Sol não apareça seus raios são detectados. A diferença é que, com menos sol, as luzes são acesas mais cedo: no inverno, por volta das 6 da tarde, uma hora e meia antes que no verão. 

Em uma cidade como São Paulo, onde a distância entre os postes não costuma ser maior que 40 metros, um sensor aciona em média 40 lâmpadas. Em áreas rurais, onde a distância entre os postes é maior, a fotocélula liga menos lâmpadas. 

Mas esse esquema inteligente não dispensa completamente o trabalho humano. Toda noite, funcionários da prefeitura fazem rondas para checar se alguma fotocélula pifou e deixou áreas da cidade no escuro.

Fontes: [ Mundo Estranho ]

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