25 de mar. de 2014

Golpe de 64 não terá homenagem na Câmara

O Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, PMDB (RN), não acolheu pedido do deputado Jair Bolsonaro, PP (RJ), para a realização de Seção Solene em homenagem ao golpe militar de 64.

De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

Prestes a completar 50 anos, o golpe militar de 64 não terá Seção Solene que pretendia prestar homenagem aos seus "feitos". O Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, vetou o pedido feito pelo também deputado pelo PP do Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro, na tarde desta sexta (25).

O presidente da Câmara disse, no entanto, que não poderia acolher um requerimento “para exaltar a ditadura”. “A Câmara não pode homenagear um regime que fechou três vezes esta Casa e cassou 173 parlamentares”, disse Alves pela sua conta no Twitter, destacando que sua decisão teve apoio integral dos líderes.

Henrique Alves aprovou apenas o requerimento da deputada Luiza Erundina, PSB SP, para a realização de uma Seção Solene para prestar homenagem a "civis e militares que resistira à ditadura, consagrada a reflexão sobre o significado da luta pela democracia e sobre a herança autoritária ainda por enfrentar e superar plenamente em nosso país". Diz o título do requerimento de Erundina.
A data da sessão solene ainda será definida.

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