Postagem sobre manipulação da eleição para o Conselho de Cultura do Gama, gera insatisfação em algumas pessoas que, na minha opinião, continuam sendo oportunistas.
Do Gama
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho
O fato de se ter opinião formada parece que incomoda algumas pessoas. Mas até aí, não tem nada de mais. O que me surpreende mesmo é que essas mesmas incomodadas pessoas, tentem subestimar a inteligência dos outros.
Um artigo publicado em um site do Gama afirma que donas de casas, motoqueiros e skatistas são legítimos representantes do movimento cultural, mas não são indicados para assumir um posto no Conselho de Cultura e o autor do mesmo artigo compara, por exemplo, os Conselhos de Arquitetura ou de Medicina, que não elegem leigos para serem conselheiros.
Querer comparar movimento cultural com Medicina ou Arquitetura é mais do que um absurdo, chega a beirar a desonestidade intelectual. Eu diria que é mais que isso, é um preconceito e uma grande injustiça com as donas de casa, motoqueiros e skatistas que, na opinião do autor do texto, coloca todos com incapacitados intelectualmente de analisar um projeto cultural.
O autor do texto afirma ainda que lamenta por eu o ter classificado de oportunista e que, em uma próxima oportunidade, eu melhore minhas companhias, referindo-se a uma das pessoas que compunham a nossa chapa e que, segundo o próprio autor do texto, é seu desafeto por uma suposta dívida financeira.
É realmente lamentável que esse cidadão esteja tão confuso ao ponto de não saber distinguir e separar assuntos tão distintos, pendencias financeiras de cunho pessoal com eleição do Conselho de Cultura e o que é pior, sugere que eu não tenho capacidade de escolher minhas companhias. De uma coisa eu sei, a pessoa que compôs a chapa conosco sempre foi extremamente honesta em todos os encontros que tivemos, para tratarmos da eleição, o que fizemos foi uma composição política, o que não significa que eu tenha que ser cem por cento alinhado com suas idéias.
Por fim, o confuso autor do texto diz que eu não devo citar nomes para não ofuscar nem macular a livre democracia e que não devemos ficar presos aos grilhões das opiniões. Ora, essa posição me parece a posição típica dos que andam sempre em cima do muro, dos que nunca sabem de que lado estão, exatamente porque não tem opinião formada, não gostam do debate e vão sempre para o lado que sopra o vento.
Eu sei de que lado estou, eu tenho opinião formada sobre muita coisa e não fujo do debate, porque acredito que o verdadeiro crescimento intelectual só ocorre na diversidade de opiniões, embora cada um tenha a sua.

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