“Vocês vão perceber do que o ser humano é capaz quando é dada a ele uma oportunidade” - presidente Lula no lançamento do ProUni, em 2005
Lula foi o primeiro brasileiro sem diploma de ensino superior a chegar à Presidência da República e ele promoveu uma revolução no acesso à universidade: construiu 14 novas universidades federais (Dilma construiu mais 4) e ampliou as extensões universitárias para o interior do país. Lula implantou o Reuni, estendendo a oferta de cursos e vagas nas universidades que já existiam. Criou o ProUni, proporcionando o acesso às universidades privadas aos estudantes de baixa renda. Em dez anos, o Brasil dobrou o número de matrículas em instituições de educação superior. Os números não mentem: em 2002, havia 3,5 milhões de matrículas; em 2012, já eram 7,04 milhões.
Antes de Lula e Dilma, há muitos anos não era construída uma universidade federal no Brasil. Investir em educação não era prioridade para os tantos outros presidentes com ensino superior em seus currículos. A oferta de vagas era pequena e restrita àqueles que moravam nos grandes centros e tinham condições de estudar em boas escolas e pagar cursinhos pré-universitários. O governo Lula espalhou 14 novas universidades e 126 novos campi pelo Brasil. Com Dilma não poderia ser diferente, mais quatro universidades estão em fase de implantação e 47 novos campi foram criados. Em dez anos (2003-2013), o número de municípios com instituições federais passou de 114 para 237!
Lula não ampliou só o acesso às universidades, ele criou o Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) para que as instituições pudessem contar com um número inédito de recursos para investir no conhecimento. Com isso, as universidades podem criar mais vagas e diversificar os horários dos cursos, beneficiando aqueles que trabalham o dia todo. Mais uma vez, os governos Lula e Dilma estão investindo na diminuição das disparidades sociais no Brasil. E, desta vez, usam uma arma poderosa e estratégica: o acesso ao conhecimento.
Corrigir as injustiças históricas no nosso país passa pela questão das oportunidades oferecidas aos negros e pobres. Lula e Dilma garantiram isso com a criação de cotas sociais e raciais. Os catastrofistas previram a desgraça: o nível do ensino iria cair, os cotistas não conseguiriam acompanhar os colegas e abandonariam os cursos. Bom, outra má notícia para quem torce contra o Brasil, dez anos depois do início da implantação das cotas em universidades públicas, a evasão caiu e a qualidade do ensino cresceu. Em 2012, as cotas viraram lei, sancionada pela presidenta Dilma. A Lei de Cotas Sociais destina 50% das vagas em universidades federais para quem fez o ensino médio integralmente em escola pública. Essas vagas são distribuídas entre negros, pardos e indígenas, de acordo com a composição étnica de cada estado.
O presidente Lula transformou o Exame Nacional do Ensino Médio no principal caminho para o ingresso no ensino superior. Antes, o exame era apenas um instrumento de avaliação da qualidade do ensino. O Enem passou a ser uma alternativa ao temido vestibular, democratizando, assim, o acesso ao ensino superior. Hoje, 95% das universidades federais utilizam suas notas como mecanismo de seleção. E não é só no Brasil! Até a Universidade de Coimbra, em Portugal, já considera o Enem como mecanismo de ingresso.
O exame também é válido para participar do ProUni (programa de distribuição de bolsas de estudo em faculdades privadas), ter acesso a financiamento do Fies e às bolsas do programa Ciência Sem Fronteiras (para intercâmbio em universidades estrangeiras de ponta). Cinco milhões de jovens participaram do Enem, em 2013. A partir de 2014, mais dez universidades federais e duas estaduais vão usar o Enem como forma de ingresso.
O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foi criado pelo governo Lula em 2009 e, juntamente com o Enem é uma das principais formas de acesso à universidade, já que a cada edição as instituições públicas de ensino superior que aderem ao Sisu reservam um número de vagas para os participantes do Enem. A primeira edição do Sisu teve 86 instituições cadastradas. Em 2013, foram 155. O sistema funciona da seguinte forma: o candidato faz suas opções de inscrição dentre as vagas oferecidas por todo o país e, ao final da etapa de inscrição, o sistema seleciona automaticamente os candidatos mais bem classificados em cada curso baseados na nota do Enem.
O Programa Universidade para Todos (ProUni) é uma das ações mais famosas do governo federal e já se tornou exemplo internacional de democratização do acesso à educação superior de qualidade e ampliação da oferta de vagas nas universidades públicas. Para implementar o ProUni faltava vontade política, tudo o que o Lula tem. O Programa foi criado em 2004 e, desde então, 1,27 milhão de jovens carentes puderam ter acesso a bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior. É o Brasil formando mais médicos, engenheiros, advogados, jornalistas, arquitetos…
Enquanto o Prouni garante a cobertura de gastos com os estudos, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) cobre as outras despesas. A partir de 2010, com redução de juros para 3,4% ao ano, o aumento do prazo de carência para 18 meses (contados a partir da conclusão do curso) e a ampliação do prazo de quitação, o Fies se tornou ainda melhor. Em três anos, o número de alunos que usam o Fies aumentou mais de dez vezes. Em 2013, já eram 893 mil, sendo que 80% destes vêm de famílias com renda menor que um salário mínimo e meio por pessoa.
O Brasil de Lula e Dilma também quer formar bons profissionais no exterior e expandir fronteiras e, para isso, implementou o Ciência sem Fronteiras. São concedidas bolsas – já foram 101 mil em quatro anos – para áreas como engenharia, medicina e ciências biomédicas, tecnológicas e da computação. Para ingressar no programa, é preciso ter feito mais de 600 pontos no Enem.
fonte obrasilqueconquistamos
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