16 de out. de 2014

Em honra de quem me ensinou a refletir.

Hoje ( 15/10/2014) é dia do mestre. 
De manhã cedo já falei com a minha professora Maria Filina, a mãe da minha poesia, a mulher que me ensinou a pensar em versos tão cedo. 

Por Elisa Lucinda
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Lembrei também de dona Dealdina, uma graça, uma professora querida. Gostava de mim. Foi a minha professora do primário, me ensinou a ler, lembro até hoje da beleza do patinho que virava o número 2 e do afeto com que ela me ensinou as primeiras letras. 

Tive bons e maus professores, como todos, mas o resultado acabou sendo bom, apesar dos maus. Mestre que é mestre nos ensina a refletir,pensar.

Foi o que acho que se deu comigo e é por isso que sonho com um Brasil que centre sua força na educação, concentre seus esforços em melhorar a qualidade do nosso saber e da formação dos brasileiros, professores e alunos. 

Dentro dos meus idéias está um corpo docente criativo que honre a herança de maleabilidade e de diversidade que nosso eclético país tem. Minha reflexão no dia do mestre é que a gente caminha cada vez mais para uma sociedade cada vez mais reflexiva. Reflexivo não tem nada a ver com contemplativo. 

Pelo menos não necessariamente. Reflexão é intensa atividade de pensamento e tem a ver com o porque da ação, com a finalidade dela, com auto análise mesmo: estou fazendo isso porque quero alcançar aquilo. 

Por exemplo, eu tenho um amigo bacana, inteligente, e que tem uma implicância imensa com a Barra da Tijuca, aqui no Rio de Janeiro. Critica muito o bairro, seus habitantes e achincalha o tempo do transito até lá.Diz que jamais moraria nesse lugar. Entendo, na chacota também sacaneio a Barra e brinco um pouco dentro do folclore urbano disso. 

Esse meu amigo me disse que não vai votar na Dilma porque quer mudar. Então eu perguntei: você quer mudar para onde? Eu quero mudar, ele me respondeu. Eu disse, mas ninguém muda sem saber de onde e para onde. 

O que você quer para o seu país, para a nossa cidade, você vai encontrar no outro governo? Perguntei. E ele, não sei, eu quero mudar. Eu disse, cuidado se o seu argumento só vai até aí, você vai acabar morando na Barra. Atenção não estou falando contra a Barra, eu estou falando que nosso voto pode nos jogar aonde não queremos. Por isso reflita, inspecione, procure saber para que o seu voto não se volte contra você.

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