24 de dez. de 2014

Santinha do pau oco tem culpa no cartório

A protegida da Globo participou dos golpes de Paulo Roberto, Duque e Barusco, comprovam documentos vazados.

De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

"A melhor defesa é o ataque", diz a sabedoria popular. Começamos a entender agora porque  Venina Venola da Fonseca correu para debaixo das asas das Organizações Globo e disparou acusações contra Graça Foster, Lula, Deus e o diabo.

Autoridades policiais e da justiça, que investigam os envolvidos na Operação Lava Jato, fizeram chegar às mãos dos editores do Estadão documentos que comprovam o envolvimento dela nos golpes de Duque e Barusco.

Esses documentos comprovam que a empresa abriu sindicância para apurar irregularidades em diversos contratos da Refinaria Abreu e Lima, contratos esses que estavam sob a responsabilidade de Venina.

A comissão de sindicância informou que “(Venina) Responsável, em conjunto com o Sr. Pedro José Barusco Filho, então Gerente Executivo da Engenharia, pelo encaminhamento dos DIP’s (Documento Interno do Sistema Petrobrás) de instauração de processos licitatórios e solicitação de autorização para contratação dos serviços de construção e montagem da Rnest, entre abril de 2007 a outubro de 2009, sem que os projetos básicos estivessem suficientemente detalhados”.

Entre outras irregularidades, a comissão encontrou as seguintes, que eram de exclusiva responsabilidade de Venina:


  • Falta de encaminhamento à Diretoria Executiva da mudança na estratégia de contratação  da empresa Alusa Engenharia. Nos documentos assinados por Venina Velosa da Fonseca e Pedro Barusco, e encaminhados à Diretoria Executiva por Renato Duque e Paulo Roberto Costa não houve comunicação de mudança nos contratos



  • Negociação de proposta, após encerrado o processo licitatório e a respectiva aprovação da contratação pela Diretoria Executiva, da empresa Alusa Engenharia e desconsideração de desconto de R$ 25 milhões aceito pela empreiteira



  • Falta de inclusão de empresa em novo processo licitatório, envolvendo os consórcios formados pelas empresas Odebrecht/OAS; CNCC (Camargo Corrêa/CNEC); e Queiroz Galvão/IESA



  • Falta de emissão de parecer jurídico em quatro processos licitatórios, envolvendo as empresas Orteng; Invensys; Engevix; e Consórcio Enfil/Veolia

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