18 de dez. de 2014

Yoani lamenta USA reatar relações diplomáticas com Cuba

A blogueira cubana Yoani Sanchéz lamentou na manhã desta quarta (17) que o seu país tenha reatado relações diplomáticas com o Tio San.

De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

A dissidente cubana publicou no sitio  "14 y medio" que lamenta a reaproximação dos Estados Unidos com Cuba, que teve como consequência primeira a libertação do norte-americano Alan Gross. Ela considerou ainda que o fato caracteriza uma vitória para o governo cubano.

"O regime de Castro ganhou, embora o resultado positivo é que Alan Gross saiu vivo de uma prisão que poderia tornar-se sua sepultura". Escreveu ela.

Yoni também tachou de "espiões" os prisioneiros cubanos libertados pelos EUA, ao escrever que "Mas quarta-feira foi trocado (Alan Gross) por três espiões cubanos presos nos os EUA, encerrando um capítulo político longo e complicado para ambas as partes".

Com a reaproximação das duas nações, a blogueira perderá cada vez mais espaço para publicar suas mentiras e destilar seu veneno contra o regime socialista cubano. Ela escreve tanto sobre falta de liberdade em Cuba, mas consegue escrever mentiras em seu blog de uma suíte de um hotel em Havana, sem ser molestada.

Também já escreveu que o povo não tem acesso a internet porque o governo não deixa, mais uma mentira deslavada. As pessoas têm pouco acesso a internet porque o embargo econômico, ordenado pelos EUA, não permite que cabos de fibra ótica atravessem o oceano em direção à ilha. A maior parte dos acessos eram feitos via satélite mas, além de ter qualidade inferior, é muito mais caro.

Quem tem contribuído muito para mudar esse cenário, aumentando a quantidade de pessoas com acesso à internet em Cuba, é a Venezuela. A verdade é que esse bloqueio dos infernos (que já deu um prejuízo de 1 trilhão de dólares aos cubanos ) atrasa o processo de democratização virtual.

Será necessário executar investimentos em infraestrutura interna de telecomunicações e aumentar os recursos em divisas, destinados a pagar o tráfego de internet com o propósito de obter o crescimento paulatino de um serviço que se oferece hoje, em sua maior parte, gratuitamente e com objetivos sociais.

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