5 de fev. de 2015

Médico diz que múmia não está morta

foto The Mirror
Múmia de 200 anos está em meditação, diz médico budista

De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

A múmia de um monge budista com cerca de 200 anos, encontrada em posição de Lótus na Mongólia, não está morta, está em meditação. É o que afirmam os médicos do Instituto Mongol de Arte Budista da Universidade Budista Ulaanbaatar.

O médico Ganhugiyn Purevbata, declarou ao jornal The Mirror que “O sinal é de que Lama não está morto, mas em um estado de meditação profundo de acordo com as tradições ancestrais do Budismo lamas”, disse o médico.

O jornal afirma ainda que casos como esse são bastante raros, nos últimos 50 anos foram identificados cerca de 40 casos de monge no estado de meditação semelhantes ao da múmia. Os adeptos do budismo dizem que esse é um estado espiritual muito avançado e é conhecido como "tukdam".

O médico pessoal do Dalai Lama, Barry Kerzin, que também é um conceituado monge budista, foi enfático ao afirmar que já teve “o privilégio de cuidar de algumas pessoas em estado tukdam”. Segundo ele, se uma pessoas “permanecer neste estado por mais de 3 semanas – o que é muito raro – o corpo começa a degradar e, no final, tudo o que resta é o cabelo, unhas e roupas”. E, caso permaneça no estado meditativo, “poderá se tornar Buddha”.

"Nesse caso, um arco-íris aparece no céu por vários dias. Isso significa que alguém encontrou um 'corpo do arco-íris'. É o estágio mais alto antes do Buda", declarou o médico do Dalai Lama.

Já Ganhugiyn Purevbata, criador do Instituto Mongol de Arte Budista da Universidade Budista de Ulan Bator, afirmou que "o lama está sentado na posição de lótus vajra, com a mão esquerda aberta e a mão direita simbolizando o ensinamento do sutra". 

"Este é um sinal de que o lama não está morto, mas em um estato meditativo muito profundo, de acordo com a tradição antiga dos lamas budistas",

Os cientistas e médicos ficaram impressionados com o estado da múmia, que foi preservada em pele de animais. Os especialistas estudam agora a sua origem e uma possível identificação.

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