10 de fev. de 2015

Só a CLDF pode alterar plano de carreira de professores

Jairo Mendonça: "estamos de olho"
Foto arquivo pessoal
Boato diz que GDF vai acabar com a jornada ampliada dos professores

De Brasília
Joaquim Dantas 
Para o Blog do Arretadinho

Um boato que se espalhou rapidamente em todo o Distrito Federal, diz que o governador Rodrigo Rollemberg vai acabar com a jornada ampliada dos professores. Esse é o avanço mais importante, instituído nos últimos anos, no sistema de ensino do DF. Graças à jornada ampliada, hoje o(a) professor(a) divide seu tempo em sala de aula e essas 15h semanais de formação pedagógica em aperfeiçoamento, reciclagem e formação continuada. 

Segundo o diretor do Sindicato dos Professores do Distrito Federal, SINPRO/DF, Jairo Mendonça, "qualquer alteração no regime de trabalho e do tempo de coordenação pedagógica, tem que passar pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, CLDF, pois o mesmo está regulamentado pela lei 5105, de 6 de maio de 2013, que é o nosso atual plano de carreira. 

Art. 10. Ficam assegurados ao professor de educação básica, em regência de classe nas unidades escolares, os seguintes percentuais mínimos de coordenação pedagógica: 
I – trinta e três por cento para regime de trabalho de vinte horas semanais;
 II – trinta e sete e meio por cento para regime de trabalho de quarenta horas semanais. 
§ 1º O professor de educação básica submetido ao regime de quarenta horas semanais, em dois turnos de vinte horas, tem, para cada turno, o disposto no inciso I.

Até agora, não chegou nem um Projeto de Lei na CLDF propondo algum tipo de alteração. Estamos de olho".

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O secretário de Educação do Distrito Federal, SEDF, Júlio Gregório, já defendeu a avaliação e a meritocracia na Educação e disse que pretende adotar modelo fracassado e abandonado de Nova Iorque, Estados Unidos e na rede pública de ensino da capital federal. O secretário pretende bonificar escolas com melhor desempenho e os professores com o 14º salário.

A meritocracia abre espaço para a individualização da categoria e traz como consequência a sua divisão, visto que muitos professores colocam a competitividade em primeiro lugar.

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