14 de dez. de 2016

Truculência das PMs é orquestrada pelo Planalto

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por Marcos Tenorio

A truculência das PMs de todos os estados brasileiros, nas manifestações recentes contra o golpe e a PEC 55, lembra os anos mais duros da ditadura militar, como se as PMs tivessem voltado às origens de sua criação e colaboração com o regime de 64. 

É impressionante a orquestração das ações e o "modus operandi" das ações violentas, beirando o sadismo, por parte dos policiais militares! 

Só pode existir um comando central, vindo do Palácio do Planalto, à cargo do Gabinete de Segurança Institucional, um ministério de repressão e espionagem recriado pelo governo golpista.

E sabem que é o Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional? Ninguém menos que o General de Exército Sergio Westphalen Etchegoyen, um militar sionista de família de tradição golpista e torturadora, neto de Felinto Muller, o temido chefe de polírcia na ditadura do Estado Novo.

O mesmo general que criticou ferozmente os trabalhos de investigação dos crimes da ditadura realizados pela Comissão Nacional da Verdade, qualificado por ele como “patético” e “leviano”. 

Sabem por que tanta ira do general? A Comissão Nacional da Verdade incluiu o pai dele, general Leo Guedes Etchegoyen, ex-Chefe do Estado Maior do Exército em São Paulo, entre os militares responsáveis por violações de direitos humanos durante a ditadura militar. E o tio dele, o coronel reformado do Exército Cyro Guedes Etchegoyen, que integrou o Centro de Informação do Exército (CIE) no mesmo período. O coronel Cyro foi apontado pelo coronel Paulo Malhães à Comissão Nacional da Verdade, como autoridade responsável pela Casa da Morte, local de tortura e morte de presos políticos da ditadura, localizada no município de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

O general Etchegoyen é um militar com estreitas ligações com o regime sionistas de Israel. O mesmo Israel que exporta sua tecnologia e equipamentos de repressão "testados no campo de batalha", como anunciam os fabricantes sionistas. Ou seja, testados na tortura e assassinato de palestinos. 

Empresas sionistas fornecem treinamento e equipamentos de repressão a nossa Polícia Federal e a várias polícias estaduais, além dos blindados apelidados de “caveirão”, do Rio e os recém adquiridos pelo governador Geraldo Alckmim.

O governo golpista de Michel Temer necessita dos mesmos instrumentos e procedimentos da ditadura militar, só que aperfeiçoados e mais eficientes, do ponto de vista da repressão aos que se opõem ao golpe e às medidas de violação de direitos e retrocessos.

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