7 de jan. de 2017

Retardado que pediu mais chacinas é demitido

Reprodução/Facebook
Secretário de Temer deixa cargo após dizer que deveria haver mais massacres nos presídios

De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

O secretário nacional de Juventude, Bruno Júlio, foi demitido nesta sexta-feira (6), após declarar que "deveria acontecer uma chacina por semana" nos presídios brasileiros.

Em entrevista a imprensa mineira, o filhote de fascista disse que "havendo uma valorização muito grande da morte de condenados, muito maior do que quando um bandido mata um pai de família que está saindo ou voltando do trabalho".

O governo golpista considerou que a declaração de Júlio foi "infeliz" e demitiu ele, entretanto, oficialmente o Planalto declarou que ele pediu demissão.

Em uma outra entrevista, antes dessa declaração, o ex-secretário teria dito que era "filho de policial" e compreendia "o dilema diário de todas as famílias". "Quando meu pai saía de casa, vivíamos a incerteza de saber se ele iria voltar, em razão do crescimento da violência", afirmou - seu pai, Cabo Júlio (PMDB), atualmente é deputado estadual em Minas Gerais.

Em entrevista concedida ao jornalista Ilimar Franco, publicada no site do jornal O Globo, Júlio disse que "tinha era que matar mais" e "tinha de ter uma chacina por semana". "Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia, né? Tinha era de matar mais. Tinha de fazer uma chacina por semana", afirmou à coluna.

Bruno Júlio foi nomeado por indicação da bancada mineira do PMDB. Ele é presidente licenciado da Juventude Nacional do partido. Para o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, é uma "afronta" mantê-lo na secretaria após as declarações.

Com informações R7

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