O uniforme da seleção |
por Fred Melo Paiva na Carta Capital
A Seleção da União das Repúblicas Socialistas da América Latina, terror do Cabo Daciolo, seria eneacampeã, rumo ao deca
Em debate na Band, num daqueles momentos em que se questiona a sanidade geral do País, o presidenciável Cabo Daciolo, do Patriota, “acusou” o candidato Ciro Gomes, do PDT de ser o fundador do Foro de São Paulo.
O cabo das tormentas disse mais: Ciro faria parte de uma grande conspiração internacional para a criação de uma espécie de União Soviética cucaracha, a Ursal – União das Repúblicas Socialistas da América Latina.
Entre o assombro e o riso, Ciro reagiu cortejando aquela que foi golpeada: “A democracia é uma delícia, mas tem os seus custos”. O custo Daciolo.
A bem da verdade, a Ursal é uma grande ideia, e deveria prosperar. Nem que seja para a América do Sul desbancar definitivamente a Europa na Copa do Mundo. Havendo Ursal, haveria um eneacampeão, rumo ao deca.
Há controvérsias, mas hoje a seleção da Ursal entraria em campo com Bravo, Daniel Alves, Mina, Godin e Marcelo; Casemiro, Philippe Coutinho, James Rodríguez e Messi; Suárez e Cavani.
Neymar teria sido mandado ao paredón no início da Revolução. Luxemburgo, cujo nome homenageia Rosa Luxemburgo, assumiria o comando técnico. Don Diego Maradona seria o capo da confederação de futebol.
Hasta la victoria siempre!
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