O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) deixou, por volta das 10 da manhã desta sexta-feira (1), o Complexo Médico Penal de Pinhais, em Curitiba; ordem de soltura de Richa, que havia sido preso pela Polícia Federal no dia 25 de janeiro pela suspeita do recebimento de propinas da ordem de R$ 2,7 milhões pagas por concessionárias de rodovias e por tentar influenciar e coagir testemunhas, foi expedida pelo presidente do STJ, João Otávio de Noronha
247 - O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) deixou, por volta das 10 da manhã desta sexta-feira (1), o Complexo Médico penal de Pinhais, em Curitiba. A ordem de soltura de Richa, que havia sido preso pela Polícia Federal no dia 25 de janeiro pela suspeita do recebimento de propinas da ordem de R$ 2,7 milhões pagas por concessionárias de rodovias e por tentar influenciar e coagir testemunhas, foi expedida pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha.
Na justificativa da decisão que colocou o ex-governador em liberdade, Noronha destacou a prisão foi precipitada e teria sido feita com base em fatos que teriam acontecido sete anos atrás. "Além disso, a realidade é outra, houve renúncia ao cargo eletivo, submissão a novo pleito eleitoral e derrota nas eleições. Ou seja, o que poderia justificar a manutenção da ordem pública – fatos recentes e poder de dissuasão – não se faz, efetivamente, presente", ressaltou Noronha.
Além do ex-governador, Noronha também determinou a soltura de José Richa Filho, irmão dele. O presidente do STJ, também destacou a expedição de um salvo-conduto para os dois de maneira que "não sejam presos cautelarmente no âmbito da Operação Integração II, exceto se demonstrada, concretamente, a presença de algum dos fundamentos admitidos pela legislação processual em vigor para sua decretação"
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