22 de ago. de 2019

Perguntado se irá à Amazônia, Onyx diz: “Vou ver coisa mais importante”

OTO: ROMÉRIO CUNHA/CASA CIVIL

Ministro-chefe da Casa Civil diz que Europa enxerga no Brasil ‘um grande competidor’ e quer prejudicá-lo em relações comerciais
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, reforçou a tese do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de que países europeus mentem sobre o desmatamento na Amazônia com o objetivo de prejudicar relações comerciais do Brasil. A declaração ocorreu nesta quinta-feira 22. Questionado pela imprensa se viajaria à região para ver as queimadas de perto, o ministro disse que tinha compromisso “mais importante”.
“Não, eu vou ver coisa mais importante. O projeto Acolhida, que nós estamos fazendo lá em Roraima”, disse, em referência à operação do governo, que acolhe e interioriza venezuelanos refugiados.

Lorenzoni também rebateu críticas de países têm feito às políticas ambientais do governo. O ministro fez reclamações sobre a falta de defensores ao Brasil no exterior.

“Eu não vi matéria de ninguém, veículo algum, saindo para defender o Brasil na Europa. As mentiras ditas na Europa podem ser feitas. De que o Brasil é um país que desmata, de que o Brasil é um país que não cuida do seu meio ambiente. O Brasil desmata, sim, mas não no nível e no índice em que é dito”, afirmou.


Ministro-chefe da Casa Civil diz que Europa enxerga no Brasil ‘um grande competidor’ e quer prejudicá-lo em relações comerciais
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, reforçou a tese do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de que países europeus mentem sobre o desmatamento na Amazônia com o objetivo de prejudicar relações comerciais do Brasil. A declaração ocorreu nesta quinta-feira 22. Questionado pela imprensa se viajaria à região para ver as queimadas de perto, o ministro disse que tinha compromisso “mais importante”.
“Não, eu vou ver coisa mais importante. O projeto Acolhida, que nós estamos fazendo lá em Roraima”, disse, em referência à operação do governo, que acolhe e interioriza venezuelanos refugiados.

Lorenzoni também rebateu críticas de países têm feito às políticas ambientais do governo. O ministro fez reclamações sobre a falta de defensores ao Brasil no exterior.

“Eu não vi matéria de ninguém, veículo algum, saindo para defender o Brasil na Europa. As mentiras ditas na Europa podem ser feitas. De que o Brasil é um país que desmata, de que o Brasil é um país que não cuida do seu meio ambiente. O Brasil desmata, sim, mas não no nível e no índice em que é dito”, afirmou.


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Ele também justificou que a Europa vê no Brasil um concorrente de peso no comércio internacional, o que justificaria a ofensiva das nações europeias em relação à Amazônia.

“A Polícia Federal, o IBAMA, todos estão cumprindo com o seu papel. Não há país no mundo que tem a cobertura vegetal e florestal que o Brasil tem. Então, nós temos problemas? Sim. Nós precisamos cuidar? Sim”, disse. “Por que eles têm tanto interesse em criar dificuldades ao Brasil? O Brasil é um grande competidor em commodities, é um grande competidor em bens minerais, é o último grande repositório da humanidade em biodiversidade.”

Nos últimos dias, Alemanha e Noruega retiraram apoio financeiro a fundos destinados para projetos de preservação na Amazônia. Em entrevista ao jornal alemão Tagesspiegel, a ministra do Meio Ambiente Svendra Schulze expôs temor à agenda de Bolsonaro em relação ao desmatamento.

“A política do governo brasileiro na Amazônia levanta dúvidas sobre se uma redução consistente das taxas de desmatamento ainda está sendo perseguida”, afirmou Schulze. Ela diz que o país europeu só deve retomar a cooperação quando as estratégias do governo estiverem claras.

fonte Carta Capital

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