Foto: Ricardo Stuckert |
Parecia óbvio que um país com tantas metrópoles e com tantas comunidades em lugares isolados deveria ter um sistema de atendimento de emergência capaz de socorrer pessoas acidentadas, vítimas de armas de fogo, queimadas ou infartadas. Era uma necessidade óbvia sim, mas até 2003 o Brasil não possuía nada semelhante ao SAMU, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
O atendimento de emergência dependia do apoio do Corpo de Bombeiros. Muitas das pessoas que não tinham um plano privado de saúde eram socorridas em vans transformadas em precárias ambulâncias ou em carros de parentes, quando não dependiam da solidariedade de terceiros.
A situação começou a mudar em 2003, quando o presidente Lula decidiu criar o SAMU. Em junho de 2014, 2.926 municípios já haviam recebido 3.182 ambulâncias. Nada menos que 74,5% da população brasileira estava coberta pelo serviço.
Na foto, tirada em 24 de agosto de 2005, há exatos 13 anos, o SAMU chegava em Brasília. A população de 2,2 milhões de habitantes da capital passou a ter acesso ao atendimento de urgência feito por equipes de profissionais de saúde especializados.
“E quero dizer para vocês que investimento, competência técnica, capacitação contínua, universalização dos serviços e humanização do atendimento, todos esses elementos têm que fazer parte de uma política pública de saúde realmente preocupada em atender o cidadão da melhor forma possível”, disse Lula durante a cerimônia.
do Instituto Lula
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