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De Redação BHAZ
O Tribunal do Júri de São Paulo condenou nesta quinta-feira (28) a mulher que armou uma emboscada para o próprio filho, de 17 anos, e o assassinou com uma facada no pescoço. Itaberli Lozano foi morto em 2017 depois de ser espancado e teve o corpo queimado. A mãe teria cometido o crime por não aceitar o fato de que ele era gay. Tatiana Lozano foi condenada a 25 anos de prisão.
Além da mulher, outros dois homens foram condenados pelo crime ocorrido na cidade de Cravinhos (SP). Eles pegaram 21 anos e 8 meses de reclusão por homicídio triplamente qualificado. No dia do crime, os dois teriam espancado o rapaz antes que a mãe dele o esfaqueasse. Os três estão presos desde 2017.
O padrasto de Itaberli também era julgado pelo crime, mas o advogado dele abandonou a defesa. Agora, o homem deverá ser submetido a um novo julgamento. Ele responde ao processo em liberdade por tentativa de ocultação de cadáver.
O crime
O adolescente Itaberli foi encontrado morto no dia 7 de janeiro de 2017, dez dias depois de ter sido assassinado. O corpo estava carbonizado em um canavial na rodovia José Fregonezi, em Cravinhos. A família só registrou um boletim de ocorrência para o desaparecimento dele dois dias antes de o jovem ser localizado.
Quando foi presa, a mãe do rapaz confessou o crime e disse que agiu depois que o filho a ameaçou de morte por estar envolvido com drogas. O padrasto admitiu ter participado da tentativa de ocultar o corpo dele. Dias depois, no entanto, a mulher mudou a versão e disse que o filho foi assassinado por três jovens com os quais ele tinha desavenças, o que não convenceu a polícia.
As autoridades dizem que a mulher matou o filho por meio de uma emboscada por não aceitar o fato de que ele era gay. Familiares contaram que os dois não se entendiam e que o jovem passou a morar com a avó depois de ser agredido pela mãe. A mulher usou o pretexto de que queria fazer as pazes com o filho para atrai-lo até em casa no dia do crime.
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