[Sobre a tortura]: “Eu defendo a tortura; vocês sabem disso. O erro foi torturar e não matar. Se tivessem matado mais gente teria sido melhor.”
[Sobre o país]: “Só vai mudar com guerra civil, matando uns 30 mil.”
[Sobre honestidade]: “Eu sonego imposto. Sonego o que for possível.”
[Sobre a Amazônia]: “A Amazônia não é do Brasil. Devemos entregá-la aos Estados Unidos porque não sabemos explorá-la.”
As frases acima são uma pequena amostra das barbaridades ditas por Jair Bolsonaro ao longo de sua carreira. Elas dão bem uma ideia do que é o presidente.
Por isso, é estarrecedor que o ministro da Justiça, André Luiz Mendonça, anuncie a abertura de um inquérito policial contra o chargista Aroeira e o colunista Ricardo Noblat, devido a uma ilustração criada pelo primeiro e reproduzida pelo segundo, associando Bolsonaro ao nazismo.
A aversão à crítica é própria das ditaduras e dos candidatos a ditador.
No entanto, as ameaças não calarão os defensores da liberdade de imprensa e da democracia.
Aroeira e Noblat têm, neste momento, a defesa incondicional da ABI.
Paulo Jeronimo
Presidente da ABI
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