O que os recrutadores procuram nas Redes Sociais.
Por http://info.abril.com.br
“Olhamos os grupos dos quais ele participa para saber se ele está em grupos mais profissionais com discussões mais técnicas relacionadas a sua área de atuação ou se apenas participa de grupos de amizade, sem preocupação profissional”, diz Camargo.
Para Winnie, os grupos são mais uma ferramenta para se aproximar de profissionais do que para analisá-los. “Não faço uma análise de quais grupos este profissional participa”, diz ela.
O conteúdo das postagens também é levado em conta. “Vemos o quanto ele publica de conteúdo e o que. Se ele coloca matérias, textos mais técnicos ou se posta apenas conteúdo não relevante”, diz Camargo. A qualidade dos textos escritos também entra na mira, com checagem de vocabulário e de erros.
As conexões do candidato são importantes, diz Camargo, para dar um panorama do nível de influência que o profissional tem em sua área de atuação. Por isso, conta mais a qualidade das conexões do que o volume. “Vejo se tem conexões com presidentes, diretores de empresas, formadores de opinião. Isso mostra que ele tem uma certa influência. Se as conexões são apenas com amigos e colegas de trabalho, percebo que ele ainda não entrou para esse hall de executivos influentes”, diz.
As recomendações são motivo de desconfiança, revelam os recrutadores. “A gente não dá muita importância. Vou buscar as recomendações por conta própria. O que os profissionais escrevem ali é pouco relevante, é forçado”, diz Camargo. Winnie concorda. “Leio, mas não é algo que substitua a necessidade de pegar uma referência do candidato”, diz.
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