22 de set. de 2013

A Chapinha vai deixar o Gama no escuro

A Chapinha vai deixar o Gama no escuro
Setor Central
Do Gama
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

A cidade do Gama, depois da "Turma do Balão Mágico", ( uma gangue de adolescentes que aterrorizou a 
cidade no fim dos anos 70 e começo dos anos 80), passou a ser considerada uma das cidades satélites mais tranquilas do DF. O seu crescimento populacional e de edificações era lento e pausado, enquanto cidades como a Ceilândia e Samambaia, por exemplo, deram um pulo vertiginoso de lá pra cá.
Hoje, a cidade se verticaliza, depois que a Câmara Distrital autorizou a construção de prédios residenciais no Setor de Indústria, que há anos estava abandonado.
A quantidade de prédios que estão sendo construídos é impressionante, sem contar os que estão prontos e esperando serem habitados, o que não vai ser difícil devido as obras do VLP que estão em pleno vapor e vão melhorar consideravelmente o deslocamento da cidade para o Plano Piloto.
A Estação de Energia da CEB no Gama, foi ampliada há pouco tempo, mas as constantes quedas de energia tem incomodado os moradores, principalmente no Setor Norte. Só neste mês de Setembro, que eu pude presenciar, ocorreram 8 quedas de energia, uma delas provocou um dano irreversível ao nosso umidificador de ar, gerando-nos um prejuízo de R$ 89,00, com a compra de um novo.
Até o ano passado o Campus da UNB do Gama só tenha energia porque era fornecida por gerador.
Se as autoridades e técnicos da CEB não tomarem providências rápidas, fico imaginando como será o Natal e os festejos de Ano Novo, onde chapinhas, secadores de cabelos, vídeo games e tantos outros eletrodomésticos serão ligados ao mesmo tempo...
Setor Central

História
Em agosto de 1746, o bandeirante Antônio Bueno de Azevedo saiu de Paracatu, em Minas Gerais, chefiando uma grande tropa rumo ao noroeste. Depois de ter atravessado chapadas, rios, veredas e ribeirões, chegou, no dia 13 de dezembro, num riacho em cujas areias descobriu ouro. A decisão foi de fundar ali um povoado, o qual recebeu o nome de Santa Luzia, em homenagem à santa do dia. O riacho ficou conhecido como Rio Vermelho, já que tinha suas águas sempre barrentas por causa da lavagem do ouro. O povoado de Santa Luzia se transformou no que é hoje a cidade de Luziânia, em Goiás.
No começo de 1747, chegou, a Santa Luzia, o primeiro sacerdote, a pedido do próprio Bueno: o padre Luís da Gama Mendonça. Supõe-se que, em homenagem ao padre, foi dado o nome "Gama" ao platô e ao ribeirão. As terras que hoje constituem a região administrativa do Gama, pertenciam às fazendas do Ipê, Alagado da Suzana, Ponte Alta e Gama.
Estádio Bezerrão

Criação
Com a transferência da capital do Brasil para o interior do país, as terras dessas quatro fazendas foram desapropriadas pelo Governo de Goiás, no período de 1956 a 1958, sob responsabilidade da Comissão Goiana de Cooperação para a Mudança da Capital do Brasil, tendo, por presidente, Altamiro de Moura Pacheco.
A sede da Fazenda Gama ficava próxima ao local onde hoje está o Catetinho (primeira residência oficial de Juscelino Kubitschek), porém a cidade veio a ser instalada a oito quilômetros deste ponto de referência. O então presidente da república Juscelino Kubitschek visitou a Fazenda Gama em 02 de outubro de 1956, na ocasião de sua primeira visita à região onde seria construída a futura capital federal.
A cidade, assim como as outras do Distrito Federal (exceto Brasília), foi criada para alojar as pessoas residentes em invasões ou núcleos populacionais provisórios, solução encontrada para abrigar o excedente populacional em virtude da construção de Brasília, surgindo, então, as denominadas "cidades-satélites", conforme a Lei Número 3751, de 13 de abril de 1960.
O arquiteto Paulo Hungria, em maio de 1960, desenvolveu a planta urbanística da cidade, na forma de colmeia, dividindo-a em cinco setores: Norte, Sul, Leste, Oeste e Central. O Setor Central (para atividades mercantis) não foi detalhado em função das necessidades futuras. Porém, coube ao engenheiro José Maciel de Paiva, por ordem do então prefeito Israel Pinheiro (ex-presidente da Novacap), instalar um núcleo pioneiro e promover as primeiras transferências, iniciadas a partir de setembro de 1960. Foi auxiliado pelo engenheiro José Carlos Godoy, pelo fiscal Agnelo Dias Correia (que juntamente com sua mulher são considerados os moradores pioneiros da cidade), pelo mestre-de-obras Joaquim Santana, entre outros. A então cidade-satélite foi fundada no dia 12 de outubro de 1960. O povoamento inicial foi efetuado com a remoção de 30 famílias residentes na Barragem do Paranoá, em 1960. Posteriormente a cidade recebeu grande parte dos moradores da Vila Amaury e da Vila Planalto. Em 1970, foram transferidos os habitantes instalados no Setor de Indústria de Taguatinga.
Hoje, é uma cidade em rápido desenvolvimento, com uma economia cada vez mais independente de Brasília, com destaque para a construção civil.

O Gama hoje possui cerca de 150.121 habitantes (PDAD 2012).
O padroeiro da cidade é São Sebastião, cuja festa litúrgica se dá em 20 de janeiro.

Um comentário:

Amanda disse...

Olha, melhor aprender o que é fascismo antes de continua nesse mi mi mi de comunistinha revoltadinho.
Aceita que em 2022 vai doer menos, viu.