28 de set. de 2013

Aprovação de Dilma vai a 54% diz Ibobe

Aprovação a Dilma sobe nove pontos e vai a 54%, segundo pesquisa

Pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria mostra que avaliação positiva da presidenta também mostra recuperação, após queda registrada no período das manifestações
São Paulo – A aprovação pessoal da presidenta Dilma Rousseff, que havia caído após as manifestações de rua, mostrou sinais de recuperação, subindo de 45%, em julho, para 54%, segundo pesquisa em parceria com o Ibope divulgada hoje (27) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Assim, 54% aprovam e 40% desaprovam Dilma (ante 49% há dois meses), enquanto 6% não souberam responder.

Ainda segundo a pesquisa, o percentual de avaliação positiva ao governo aumentou seis pontos em relação a julho: 37% consideram o governo ótimo ou bom, ante 31% no levantamento anterior. Outros 39% consideram a gestão regular e, 22%, ruim ou péssima.

O percentual de confiança na presidenta também voltou a superar os 50% – passou de 45% para 52%. Os que não confiam caíram de 50% para 43%.
A pesquisa também detectou melhora para Dilma na comparação com o governo Lula, mas as oscilações ocorreram dentro da margem de erro. Os que consideram os dois governos iguais foram de 42% para 44%, enquanto os que veem a gestão Dilma melhor passou de 10% para 13%. Para 42%, a administração Lula foi melhor, ante 46% em julho.
Consideradas as regiões, o maior índice de avaliação positiva a Dilma está no Nordeste, com 46% de ótimo/bom, e o menor no Sul, com 31%. Os percentuais chegam a 35% no Sudeste e a 34% no Norte/Centro-Oeste. No recorte por renda, 47% dos que ganham até um salário mínimo avaliam positivamente o governo. O índice vai a 42% para quem recebe mais de dez mínimos e oscila entre 36% e 37% nas faixas intermediárias.

Quando a pergunta é sobre aprovação à presidenta – 54% na média –, o maior índice também é do Nordeste (66%), seguido do Norte/Centro-Oeste (53%), Sudeste (50%) e Sul (47%). Também na faixa de menor renda, até um salário mínimo, está a maior aprovação: 66%. O menor índice, de 48%, fica no estrato entre dois e cinco mínimos.

Entre as áreas de atuação – item não incluído na pesquisa de julho, que teve caráter excepcional –, o levantamento mostra queda na aprovação em relação a junho. A maior variação foi no item taxa de juros: o percentual de desaprovação subiu de 54% para 71%. No item educação, a avaliação negativa foi de 51% para 65%. A desaprovação é de 77% em saúde e 74% em segurança pública. No combate ao desemprego, que vinha tendo avaliações positivas, a aprovação caiu de 52% para 39% e a desaprovação, de 45% para 57%. A única área com saldo positivo é a do combate à fome e à pobreza (51%).

O Ibope fez 2.002 entrevistas em 142 municípios, dos dias 14 a 17.

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