Luís Fernando: obras eleitoreiras |
Luis Fernando é denunciado por compra exorbitante de bebidas alcoólicas na Casa CivilEnquanto esteve à frente da Casa Civil do governo Roseana Sarney (PMDB), o pré-candidato do grupo Sarney a governador, Luís Fernando Silva (PMDB), comprou cinco mil litros de bebidas alcoólicas.
O exagero é alvo de representação por improbidade administrativa junto ao Ministério Público Estadual, protocolada nesta terca (25) pelo líder da oposição na Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB).
Foram 3.548 (três mil, quinhentos e quarenta e oito) garrafas de cervejas; 431 (quatrocentos e trinta e uma) garrafas de vinho; 260 (duzentos e sessenta) garrafas espumante; 193 (cento e noventa e três) garrafas de uísque importado; 104 (cento e quatro) garrafas de champanhe; 82 (oitenta e duas) garrafas de Vodka sueca; 68 (sessenta e oito) garrafas de Lícor; 50 (cinquenta) garrafas de Vermult e 24 (vinte e quatro) garrafas de Prosecco. No total, Luís Fernando Silva adquiriu 5 mil (cinco mil) garrafas de bebidas alcoólicas através do Pregão nº 072/2011.
Entre os itens extravagantes adquiridos para o consumo em jantares, festas e recepções no Palácio dos Leões, aparecem 60 exemplares de vinho chileno ao preço unitário de R$ 675,00, totalizando R$ 40.500,00.
Há diversos outros exageros na referida aquisição. Outras 120 garrafas de vinho chileno foram adquiridas ao preço de R$ 337,24, ao total de R$ 40.468,80. Também há outros exemplos da extravagância com o dinheiro público, como a compra de 100 garrafa de espumante francês por R$ 328,67 a unidade, totalizando R$ 32.867,00.
Para Rubens Junior, “as despesas com homenagens, jantares, hospedagens e festividades para a recepção de autoridades são admissíveis, desde que efetivamente destinadas a recepcionar autoridades públicas e que a finalidade de tais aquisições seja de exclusivo interesse do estado ou da coletividade. Não é o caso da compra questionada. Ainda que se admita a aquisição de bebidas alcoólicas para eventos como a recepção de autoridades, não se pode permitir a escolha de exemplares caríssimos”.
Do Marrapá
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