Ele a teria imitado e incentivado colegas a fazer o mesmo após discussão. |
GDF investiga professor suspeito de zombar de aluna que usa muleta
Ele a teria imitado e incentivado colegas a fazer o mesmo após discussão.
Secretaria diz que processo pode durar três meses; 14ª DP apura o caso.
A Secretaria de Educação do Distrito Federalestá investigando a denúncia de que um professor incentivou alunos a zombarem de uma colega de 17 anos que usa muletas depois de uma discussão sobre carnaval. O episódio ocorreu no Centro de Ensino Médio 3 do Gama no dia 28 de fevereiro. O caso também é apurado pela 14ª Delegacia de Polícia.
De acordo com a aluna, o mal-estar começou depois que ela reclamou de um comentário feito pelo professor. O docente teria perguntado quem passaria o carnaval na igreja e, em seguida, dito que o restante passaria a folia na rua. Ela conta que achou a fala dele irônica e o questionou. A partir disso, eles teriam discutido.
Ele começou a dizer que eu uso a muleta de um jeito errado. Daí ele pegou a muleta, foi para frente da turma e começou a imitar o jeito que eu ando. Ainda pediu para outro aluno fazer o mesmo"
No meio do bate-boca, o professor teria criticado a maneira como a adolescente usa as muletas. A jovem diz que há cerca de um ano, durante uma corrida, sofreu uma lesão que deixou parte do joelho atrofiada.
"Ele começou a dizer que eu uso a muleta de um jeito errado. Daí ele pegou a muleta, foi para frente da turma e começou a imitar o jeito que eu ando. Ainda pediu para outro aluno fazer o mesmo", afirma.
Expulsa de sala pelo professor, a jovem foi para a direção. Lá, ela diz que foi orientada a registrar queixa na delegacia. A menina também afirma que o diretor afirmou que não era a primeira vez em que o docente se envolvia em alguma confusão.
Segundo a secretaria, a investigação contra o professor pode levar até três meses para ser concluída. A pasta informou que vai convocar os alunos que presenciaram a discussão para prestar depoimento na regional de ensino do Gama, após encaminhamento do Conselho Tutelar e autorização dos pais. Durante a apuração, o homem pode ser afastado preventivamente do cargo.
Fonte: G1-DF
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