9 de dez. de 2014

Ato em homenagem aos três anos da morte de Kim Jong-il

Eembaixador interino em Brasília,
Paek Tong Un
O Partido Comunista do Brasil, PCdoB/DF, fez um ato em homenagem aos três anos da morte de Kim Jong-il.

De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

O PCdoB do Distrito Federal fez um Ato em homenagem ao ex-Presidente da Comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte e Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia — cargos máximos em âmbito militar e político da nação coreana, na noite desta segunda (8), na sede do partido em Brasília.

Compareceram ao Ato o embaixador interino em Brasília, Paek Tong Un e sua comitiva, que deram explicações a cerca de uma exposição de fotografias na sala de reuniões do partido. Vasto material institucional sobre o país socialista foi colocado à disposição  dos presentes, com informações atualizadas sobre o país asiático, entre eles, o relatório de viagem do Deputado Raul Carrion à República Popular Democrática da Coréia, em Julho de 2014.

Carrion é deputado estadual pelo PCdoB/RS.
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Estiveram presentes ao Ato militantes do partido e representantes da União da Juventude Socialista, UJS/DF, além da cientista política Ana Maria Prestes, membro do Comitê Central do PCdoB e que também compõe a Comissão de Relações Internacionais do partido.

O presidente do PCdoB/DF, Augusto Cesar Martins Madeira, questionou o sistemático ataque da mídia internacional à Coréia do Norte, numa tentativa de colocar a opinião pública internacional contra aquela nação.

Madeira saudou ao povo coreano e disse que o PCdoB se solidariza com a nação coreana que homenageia os três anos de falecimento do seu líder, no próximo dia 17 de dezembro. Disse ainda que a revolução coreana só obteve êxito porque contou com apoio popular, resistiu e venceu a ocupação japonesa e expulsou os invasores americanos que, á época, despejaram o equivalente a quase dois mísseis por habitantes, destruindo o país de Norte a Sul.

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Já Ana Prestes, neta do Cavaleiro da Esperança José Carlos Prestes, disse ao embaixador interino, Paek Tong Un, que o PCdoB se solidariza com o povo coreano e citou o Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, quando do falecimento do líder coreano, "é fácil atacar quando se está de longe", disse o ministro à época, "por isso somos solidários ao seu povo", disse Ana. "Para a defesa dos valores é importante a solidariedade, sempre daremos apoio ao seu povo, para que possamos seguir em frente, na luta por um mundo melhor", completou Ana Prestes.

O embaixador agradeceu a possibilidade de realizar este Ato em homenagem ao falecimento de Kim Jong-il e disse que "jamais esqueceremos o apoio e a solidariedade que o PCdoB sempre dispensou ao povo coreano".

Paek disse ainda que o seu povo está feliz porque o seu país se recuperou em muito poco tempo e tornou-se forte política e militarmente, que hoje conseguem lançar satélites para melhorar a vida da população e que, em pouco mais de três anos, construiu prédios monumentais e centros de recreação em todo o país. Disse ainda que a tentativa imperialista de derrubar o regime socialista, usando a televisão, jornais e internet, fracassará.
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Kim Jong-il
Nasceu em 16 de fevereiro de 1941, pelo registro soviético ou 1942, pelo registro norte-coreano e faleceu em 17 de dezembro de 2011.
No poder, Kim Jong-il manteve a ideologia oficial juche, de completa autossuficiência nacional, e um regime comunista de viés estalinista.

Kim Jong-il era oficialmente designado Líder Supremo e também chamado de Querido Líder, Comandante Supremo e Nosso Pai, e a referência a sua figura estava presente em quase todas as esferas da vida cotidiana norte-coreana.

A morte de Kim Jong-il foi anunciada publicamente pela imprensa estatal da Coreia do Norte em 19 de dezembro de 2011, e teria ocorrido em 17 de dezembro. Fontes oficiais atribuíram o falecimento à fadiga do Líder Supremo e à dedicação de sua vida ao povo. 
A agência de notícias sul-coreana Yonhap, com base em informações obtidas na Coreia do Norte, divulgou que Kim Jong-il morreu durante uma viagem devido a um ataque cardíaco.

Kim Jong-il havia sofrido uma apoplexia em 2008.

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