20 de jan. de 2015

Rachel Sheherazade, a louca

Não há limites para a ignorância jornalística de Rachel Sheherazade. 
Em sua mais recente resenha bebendo na fonte segura do lugar comum, o que garante o orgasmo de seus seguidores aloprados, a "jornalista" provoca um choque entre seu fundamentalismo religioso e suas convicções políticas.

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Ao apoiar o fuzilamento do brasileiro na Indonésia, Sheherazade vai de encontro aos ensinamentos cristãos com os quais costuma rechear seus comentários. Ao elogiar as leis da Indonésia como "um país sério, onde a justiça dá o exemplo", demonstra desconhecimento e preguiça ou, talvez, apenas maldade. 

A mesma maldade que usou para justificar a ação dos justiceiros que amarraram um adolescente num poste, no Rio de Janeiro. Justiceiros estes que foram presos em outubro do ano passado, pelo mesmo crime ao qual Sheherazade tenta justificar a execução de Marcos Archer. 

É importante perceber que, em sua cegueira histérica, a vida (ou a morte) é apenas um detalhe sem importância, diante do que ela considera uma derrota merecida do governo. No fim, tudo se resume a isto: uma reacionária contente com o fracasso brasileiro em conseguir clemência para um condenado à morte. 

Não dá pra esperar limites aceitáveis de tolerância de quem pretende concluir uma análise séria sobre o caso, com a frase "aqui se faz, aqui se paga!". É Patético! E é também decepcionante que essa mulher ainda encontre apoio nas redes sociais. 

Encerro com a frase da blogueira Ana Becker, que morou na Indonésia e conheceu de perto as leis (e a corrupção) do país: "Não sei o que é mais ingênuo: realmente acreditar que as leis refletem a vontade do povo ou crer que elas estão acima do bem e do mal pelo simples fato de serem leis".

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