A Rodoviária do Plano Piloto foi tomada pela onda vermelha |
Partidos políticos e Movimentos Sociais foram às ruas em defesa do governo Dilma
De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho
Cerca de 1500 pessoas foram às ruas nesta quinta-feira (20) manifestar apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff. A concentração do Ato em Defesa da Democracia ocorreu na Praça dos Aposentados, em frente ao Hotel Nacional, à partir das 16h. Por volta das 18h a manifestação seguiu em direção à Rodoviária do Plano Piloto, com muitas bandeiras, faixas e palavras de ordem do tipo "não vai ter golpe".
O ato foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores, CUT, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, CTB, pelos Partido dos Trabalhadores, PT, Partido Comunista do Brasil, PCdoB e pelo Partido da Causa Operária, PCO.
Também fizeram parte da organização do ato a Intersindical, Movimento dos Sem Terra (MST) e Sem Teto (MTST), União Nacional dos Estudantes, Marcha Mundial de Mulheres, Levante Popular da Juventude, Rede de Educação Popular e Cidadā (Recid), União da Juventude Socialista, Consulta Popular, Conselho Mundial da Paz (CMP).
Além de apoiar a legitimidade do Governo Dilma, os manifestantes pediam a saída do deputado Eduardo Cunha, PMDB/RJ, da presidência da Câmara dos Deputados. Cunha foi denunciado à Justiça pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por ter cometido crimes de corrupção e lavagem de dinheiro de contratos firmados entre a Petrobras e fornecedores da estatal.
Cerca de 15 mil panfletos foram distribuídos na rodoviária. Entre outras coisas o texto pedia uma "pauta política mínima": defesa de direitos dos trabalhadores e que os ricos paguem pela crise; defesa dos direitos sociais; defesa da democracia; defesa da soberania nacional e luta por reformas estruturais e populares.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa, PT/PE, marcou presença no ato |
O líder do PT no Senado, Humberto Costa, PT/PE, marcou presença no ato e disse que "a manifestação é extremamente importante, demonstra que os trabalhadores, os movimentos sociais e a esquerda não vão assistir passivamente a qualquer tentativa de golpe contra a Constituição", afirmou.
O senador disse ainda que a insatisfação do movimento sindical em relação ao ajuste fiscal, não significa um rompimento do setor com o governo. "Todos eles sabem que foi nos governos do PT que os trabalhadores tiveram voz pela primeira vez, onde os excluídos tiveram oportunidade de exercer sua cidadania e onde jamais houve tanto respeito à liberdade de expressão e de organização", afirmou o senador.
O ex-deputado federal e atual presidente do PT, Policarpo, compareceu ao ato na rodoviária e disse que "é uma atividade dos movimentos sociais, o PT está aqui como apoiador. Viemos defender a democracia, os votos que elegeram a presidente Dilma. Entendemos que o governo precisa avançar ainda mais nas reivindicações populares, mas não podemos admitir retrocesso."
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