Firjan e Fiesp publicam nota de apoio a união pela governabilidade do país
De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho
Engana-se quem acredita que todos os setores da sociedade estão pregando ou articulando um golpe. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Firjan, publicaram nesta quinta-feira (6) uma nota em que manifestam o apoio a proposta de União, feita pelo vice-presidente Michel Temer, PMDB, em prol da governabilidade do país.
Diferente da oposição irresponsável, liderada pelo PSDB, os empresários sabem que a saída da presidenta Dilma do governo, antes de terminar seu mandato, só agravaria a crise financeira no Brasil e que levaria muito mais tempo para solucioná-la, devido a grande instabilidade econômica que esse fato provocaria.
Não é preciso ter estudado economia para saber que a troca abrupta e traumática de um presidente da república, resolveria todos os problemas econômicos do país da noite para o dia, muito pelo contrário, o mercado financeiro não funciona assim, pelo menos os setores considerados sérios, o que não é o caso dos especuladores que torcem para que isso aconteça.
Confira a íntegra da nota:
Nota oficial – FIRJAN e FIESP em prol da governabilidade do país
A FIRJAN e a FIESP vêm a público manifestar seu apoio à proposta de união apresentada ontem pelo Vice-Presidente da República, Michel Temer. O momento é de responsabilidade, diálogo e ação para preservar a estabilidade institucional do Brasil.
A situação política e econômica é a mais aguda dos últimos vinte anos. É vital que todas as forças políticas se convençam da necessidade de trabalhar em prol da sociedade.
O Brasil não pode se permitir mais irresponsabilidades fiscais, tributárias ou administrativas e deve agir para manter o grau de investimento tão duramente conquistado, sob pena de colocar em risco a sobrevivência de milhares e milhares de empresas e milhões de empregos.
O povo brasileiro confiou os destinos do país a seus representantes. É hora de colocar de lado ambições pessoais ou partidárias e mirar o interesse maior do Brasil. É preciso que estes representantes cumpram seu mais nobre papel – agir em nome dos que os elegeram para defender pleitos legítimos e fundados no melhor interesse da Nação.
Ao mesmo tempo, é preciso que o governo faça sua parte: cortando suas próprias despesas; priorizando o investimento produtivo; deixando de sacrificar a sociedade com aumentos de impostos.
É fundamental ainda apoiar todas as iniciativas de combate à corrupção e punir exemplarmente todos os desvios devidamente comprovados.
É nesse sentido que a indústria brasileira se associa ao apelo de união para que o bom senso, o equilíbrio e o espírito público prevaleçam no Brasil.
Paulo Skaf Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira
Presidente da FIESP Presidente da FIRJAN
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