19 de dez. de 2015

Sarney tem digitais gravadas na tentativa de golpe contra Dilma

Não é de hoje que o ex-senador José Sarney (PMDB) está tentando apunhalar a presidente Dilma Rousseff. Nas últimas eleições presidenciais, ele chegou até mesmo a tirar uma foto na urna eletrônica onde votava no tucano Aécio Neves (PSDB), embora mentisse apoio a Dilma Rousseff (PT).

Insatisfeito com a vitória da petista, Sarney mobilizou seus aliados para desestabilizar a presidente. O rompimento do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), com o governo teve apoio de Sarney e foi acompanhado de perto pelo deputado federal Hildo Rocha (PMDB), um dos homens de confiança do ex-senador na Câmara Federal.

Hildo Rocha chegou inclusive a defender o golpe contra Dilma Rousseff pelo twitter e foi repreendido publicamente pela direção do PT na Câmara. O partido destacou a falta de ética de um membro do PMDB defender a ruptura democrática e a derrubada do governo do qual faz parte.

Outra digital de José Sarney na tentativa golpista de um impeachment contra Dilma aparece na carta do vice-presidente Michel Temer (PMDB). No último ponto listado por Temer, ele diz que o “PMDB tem ciência de que o governo busca promover a sua divisão”. A referência seria à saída de Sarney, cujo grupo político é alvo de várias investigações por crimes de corrupção.

Enquanto Temer afirmou que sobre esse assunto manteria cauteloso silêncio com o objetivo de procurar a unidade partidária, Sarney não perdeu tempo em falar para o jornal O Globo que Temer se “apequenou” e tentar usá-lo como bode expiatório da tentativa de golpe que tem apoiado.

Há apenas uma explicação para a perseguição de Sarney à Dilma Rousseff: o avanço das políticas sociais e a autonomia das forças policiais nos processos de investigação para combate à corrupção.

Com a presidência do PT, os casos de corrupção começaram a ser investigados e as punições começaram a ocorrer. O exemplo da extinção do protecionismo é a prisão de José Dirceu e José Genuíno. Isso jamais ocorreria em anos anteriores, os políticos envolvidos em casos de corrupção não eram presos, ainda mais se fossem do partido ou aliado do presidente.

Outro avanço que incomoda Sarney e seu grupo político é que a partir do governo do PT as políticas sociais foram fortalecidas para romper com o ciclo de pobreza no país. Isso incomoda o ex-senador porque seu grupo político sempre tirou vantagem da miséria para conseguir votos. Se as velhas práticas forem rompidas, Sarney perderá completamente seu poder.

Fonte maranhaodagente.com.br

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