Flávio Dino atuou decisivamente junto à bancada federal para impedir golpe. Pelo Maranhão, não passaria |
por Raimundo Garrone
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O golpe à democracia orquestrado pela dupla Eduardo Cunha e Michel Temer foi rejeitado pela bancada federal do Maranhão.
Quase metade da bancada votou contra a admissibilidade do impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Foram oito deputados favoráveis à presidenta Dilma. Weverton Rocha (PDT), Rubens Junior (PCdoB), Zé Carlos (PT), Pedro Fernandes (PTB), Waldir Maranhão (PP), Junior Marreca (PEN), Aluizio Mendes (PTN) e João Marcelo (PMDB). Para ser reprovada a admissibilidade do impeachment era necessário o voto de 1/3 do plenário da Câmara.
Portanto, a bancada maranhense deu dois votos a mais que o necessário para evitar o golpe. Apesar das investidas de Sarney e Roseana sobre os deputados maranhenses pela primeira vez praticamente metade deles não seguiu a orientação dos Sarney.
A representativa votação contra o golpe teve a participação direta do governador Flávio Dino. Na última sexta-feira, 15, ele conseguiu convencer o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, a votar contra o impeachment e arregimentar outros deputados do PP.
Independentemente do resultado do processo golpista liderado por Cunha e Temer, os oito deputados do Maranhão escreveram seus nomes na história dos valentes defensores da democracia e da legalidade. E, com justiça, serão homenageados pelo governador Flávio Dino, na próxima quinta-feira (21).
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