8 de jan. de 2017

Atirador da Flórida tinha convicção de seu ato

Foto: Wilfredo Lee/AP
Autor de tiroteio aterrissou na Flórida com intenção de cometer o atentado
O autor do ataque no aeroporto de Fort Lauderdale, no sul da Flórida (Estados Unidos), aterrissou no local já com a intenção de provocar o tiroteio, afirmaram neste sábado as autoridades federais.

Segundo afirmou em entrevista coletiva George Piro, do escritório do FBI em Miami, Esteban Santiago "escolheu este aeroporto para cometer este horrível ataque", mas por enquanto se desconhecem as razões que o levaram a tomar essa decisão.

O agente declarou que os investigadores mantêm a premissa que o autor do ataque, um jovem ex-militar de 26 anos que vivia no Alasca, atuou sozinho durante o tiroteio ocorrido no terminal 2 do aeroporto, durante o qual morreram cinco pessoas e outras seis ficaram feridas.

Em entrevista coletiva, as autoridades estatais e federais detalharam que os feridos são seis, e não oito como se informou inicialmente, três dos quais se encontram em condições estáveis e os outros três são mantidos na Unidade de Terapia Intensiva.

Da mesma maneira, segundo Piro, as vítimas mortais já foram identificadas, mas as identidades não serão reveladas enquanto seus familiares estão sendo notificados pelas autoridades.

Os membros de uma Igreja Católica em Atlanta (Geórgia) confirmaram que entre os cinco mortos está Olga Woltering, que viajava com seu marido Ralph Woltering, que sobreviveu ao ataque.

Piro acrescentou que a investigação continua em curso e parentes do atirador estão sendo interrogados, além de mais de uma centena de testemunhas.

A expectativa é que ainda hoje o escritório da Procuradoria do Sul da Flórida apresente formalmente as acusações contra Santiago, que é mantido sob custódia em uma prisão do condado Broward.

No dia do ataque, Esteban Santiago, nascido em Nova Jersey e criado em Porto Rico, recolheu sua mala, foi ao banheiro, onde retirou a arma que tinha despachado, retornou à área de bagagens e começou a disparar de maneira aleatória, segundo relataram testemunhas.

As autoridades confirmaram que no passado Santiago, que foi membro da Guarda Nacional, tinha sido submetido a avaliações psicológicas por sofrer problemas mentais após estar destacado 10 meses no Iraque.

da Agência EFE

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