Café com Marx
Por Marcelo Pires
_Especiais Bicentenário
“Meu mais amado Karl, eu gostaria de dizer muito mais, tudo o que resta a ser dito — mas minha mãe não vai tolerar por muito mais tempo — ela vai arrancar a caneta de minhas mãos e eu não poderei sequer expressar as minhas saudações mais ardentes e carinhosas. Apenas um beijo em cada dedo e, depois, a distância. Voem, voem para o meu Karl, e apertem seus lábios tão calorosamente como se fossem quentes e carinhosos quando forem de encontro a eles e, então, não sejam mais os tolos mensageiros de amor e sussurrem todas as minúsculas, doces e secretas expressões do amor, o amor que lhe darei — contem-lhe tudo — mas, nem tudo, deixem um pouco para a sua amada.”
(Carta a Karl Marx, Jenny von Westphalen Marx, 1841.)
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