“A candidatura de Geraldo Alckmin é a candidatura do continuísmo, do golpe, da reforma trabalhista e da reforma previdenciária. E os comunistas de todo o Brasil estarão nas ruas com a bandeira erguida mostrando isso para a nação brasileira”, afirmou a senadora do PCdoB Vanessa Grazziotin (AM) durante a Convenção Nacional do partido, realizada nesta quarta-feira (1º), em Brasília.
Por Dayane Santos
Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado
A senadora foi uma das primeiras a discursar e manifestar sua satisfação com a decisão da legenda de oficializar a candidatura de Manuela D’Ávila à Presidência.
“Ela representa todo o nosso partido, mas também toda a população brasileira. Representa pelo que defende, pelo que faz e, principalmente, pela forma que como faz. Manuela tem orgulhado muito o nosso partido. O partido mais antigo do país tem a candidata mais jovem e mulher”, elogiou a parlamentar.
Assim como diversas lideranças do partido, Vanessa apontou que a candidatura de Manuela fortalecia o PCdoB, mas que a unidade do campo progressista ainda deve ser a prioridade. “Para trazer o Brasil de volta ao brasileiro é preciso lutar pela unidade”, defendeu.
“Continuaremos lutando pela unidade das forças progressistas porque a direita, e não o centrão – pois esse chamado centrão não existe, apenas se autodenominam, mas são os partidos de direita – defende o neocolonialismo. Aqueles que colocam os interesses das elites e do capital especulativo acima dos interesses internacionais”, argumentou.
Segundo ela, as eleições não serão um passeio como pensa a direita. “Aqueles que há dois anos fizeram um golpe que envolveu todas as forças poderosas do Judiciário, da grande imprensa e das grandes empresas nacionais e estrangeiras, imaginavam que era só ir para o abraço. E vejam, dois anos depois estamos reunidos na convenção eleitoral do PCdoB sabendo que temos a possibilidade real e concreta de derrotar os golpistas e de vencer as próximas eleições”, avaliou.
“Se por um lado é verdade que eles conseguiram efetivar algumas mudanças como a aprovação da reforma trabalhista que arranca um por um todos os direitos conquistados nas últimas décadas, exigindo que mulheres gestantes ou amamentando trabalhem em lugar insalubre, que acaba com a carteira de trabalho assinada, o direito a férias e até mesmo ao salário mínimo (...) Se é verdade que eles conseguiram aprovar e promover esses retrocessos, por outro, eles seguem derrotados porque esse é o presidente mais repudiado da história do país: Michel Temer”, acrescentou ela, afirmando que a candidatura de Alckmin vai fazer de tudo para “esconder essa figura”.
Do Portal Vermelho
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