Documentos obtidos pelo repórter Hudson Corrêa (da revista Crusoé, desta semana) ligam os fluxos irregulares de dinheiro no gabinete de Flávio Bolsonaro com a mesma milícia de Rio das Pedras.
O elo é Raimunda Veras, mãe do ex-capitão PM Adriano Magalhães da Nóbrega, suspeito de ser um dos comandantes da milícia.
De um salário de R$ 6,4 mil como assessora do filho Zero Um, Raimunda depositava na conta de Fabrício Queiroz R$ 4,6 mil.
Em 14 de dezembro do ano passado, um mês após ser exonerada do gabinete, ela abriu uma pizzaria num endereço do Rio Comprido, subúrbio carioca.
No mesmo endereço também está registrado o CNPJ de outra empresa — esta no nome de outros dois líderes da milícia. Raimunda já teve outro restaurante, no mesmo bairro.
Em frente a este outro funciona uma agência do Itaú na qual, entre 2016 e 17, Queiroz fez 17 depósitos somando R$ 92 mil.
O capitão Adriano tem um terceiro restaurante nas vizinhanças. Ele recebeu a Medalha Tiradentes, principal comenda da Alerj, das mãos do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.
Cristóvão Feil
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